Filmambiente 2013
"Nesta terceira edição – que acontece de trinta de agosto a cinco de setembro de 2013 – além dos filmes em competição – 13 longas e 20 curtas – exibiremos as mostras Do DDT e Hormônios à Segurança Alimentar, tema central desta edição; Planeta Ultrajado, com filmes que mostram como sofre o nosso planeta com a ação humana; Será mesmo só ficção? na qual reunimos filmes de ficção lançados recentemente e que refletem preocupações planetárias; Agir+Mudar, que apresenta soluções diversas e criativas encontradas por comunidades ou indivíduos para combater problemas recorrentes. Além destas, apresentaremos ainda uma excelente seleção de longas-metragens feita pelo National Film Board do Canadá.
Este ano, pela primeira vez, o festival alcança outros bairros da cidade, além da Zona Sul e Centro. Em parceria com a Prefeitura do Rio exibiremos filmes na Arena Carioca Chacrinha, de Pedra de Guaratiba - e na Nave do Conhecimento, no parque Ecológico de Madureira. Começamos devagar, mas temos como meta ampliar ano a ano o alcance de nossas exibições, que seguem sendo gratuitas e legendadas. "
fonte: http://www.filmambiente.com/
Este ano, pela primeira vez, o festival alcança outros bairros da cidade, além da Zona Sul e Centro. Em parceria com a Prefeitura do Rio exibiremos filmes na Arena Carioca Chacrinha, de Pedra de Guaratiba - e na Nave do Conhecimento, no parque Ecológico de Madureira. Começamos devagar, mas temos como meta ampliar ano a ano o alcance de nossas exibições, que seguem sendo gratuitas e legendadas. "
fonte: http://www.filmambiente.com/
segunda-feira, 26 de agosto de 2013
PNUMA e Rio 2016 assinam acordo de cooperação
O Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) e o Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016 (Rio 2016) assinaram na segunda-feira, 19 de agosto, um acordo de cooperação. O PNUMA oferecerá sua experiência e expertise em 20 anos de parcerias olímpicas e paralímpicas no suporte à sustentabilidade nos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de 2016 e mediará o diálogo do Comitê Organizador com a sociedade civil.
No mesmo evento o Rio 2016 apresentou o Plano de Gestão de Sustentabilidade dos Jogos Rio 2016, que contará com auxílio no PNUMA em sua implementação e atualização.
Saiba mais no Comunicado sobre a assinatura.
No mesmo evento o Rio 2016 apresentou o Plano de Gestão de Sustentabilidade dos Jogos Rio 2016, que contará com auxílio no PNUMA em sua implementação e atualização.
Saiba mais no Comunicado sobre a assinatura.
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Dia da Sobrecarga: cota de recursos da natureza esgotou
Se a humanidade consumisse, a cada ano, apenas a cota de recursos naturais que a Terra é capaz de repor, mantendo assim o equilíbrio ambiental do planeta, teríamos que "parar as máquinas" nesta terça-feira, 20/08. Isso porque esgotamos hoje todo o estoque de recursos naturais que tínhamos para gastar ao longo de todo o ano de 2013, segundo estimativas da Rede Global de Pegada Ecológica (ou Global Footprint Network (GFN), em inglês), que é parceira da WWF.
Isso significa que, nos próximos quatro meses e 11 dias, todos os recursos naturais que forem usados pelo homem não serão repostos pelo planeta, causando danos irreversíveis ao meio ambiente, como:
- redução das florestas;
- perda da biodiversidade;
- colapso dos recursos pesqueiros;
- escassez de alimentos;
- diminuição da produtividade do solo;
- acúmulo de gás carbônico na atmosfera e
- aumento das mudanças climáticas.
O Dia da Sobrecarga é calculado há 10 anos pela Rede Global de Pegada Ecológica, levando em conta, basicamente, o consumo global e a capacidade da natureza de prover e repor recursos e de absorver resíduos.
Segundo a ONG, a partir do início da década de 1970, nossa conta está no vermelho - ou seja, a demanda por recursos naturais ultrapassou a capacidade de produção renovável do planeta - e, desde então, o Dia da Sobrecarga é antecipado, anualmente, em dois ou três dias. Em 2012, por exemplo, o esgotamento aconteceu em 22/08, o que significa que em 2013 consumimos ainda mais recursos naturais do que no ano anterior.
QUEM SÃO OS PRINCIPAIS DEVEDORES
De acordo com os cálculos da GFN, para não ficarmos no vermelho em 2013, precisaríamos dos recursos e serviços naturais de aproximadamente um planeta e meio para suprir nossa demanda. E mais: se continuarmos nesse ritmo, a projeção é de que necessitaremos de duas Terras para sustentar a humanidade antes de 2050.
O problema impacta os mais de 7 bilhões de habitantes do planeta, mas alguns países contribuem mais do que outros para a situação. Entre os principais devedores ecológicos - ou seja, as nações que utilizam mais recursos naturais do que possuem dentro de suas próprias fronteiras -, a GFN destaca, respectivamente:
- o Japão, onde a população consome 7,1 vezes mais recursos do que possui;
- o Quatar, onde o consumo é 5,7 vezes maior do que poderia;
- a Suíça (4,2 vezes maior);
- a Itália (4 vezes maior) e
- o Reino Unido (3,5 vezes maior).
Na outra ponta do ranking, estão os países que, por enquanto, são credores ecológicos - ou seja, oferecem ao mundo mais recursos naturais do que consomem. O Brasil está entre eles, principalmente, por conta da Amazônia, que retém bastante carbono nas árvores e, apesar do desmatamento, ainda tem uma grande oferta de terras agricultáveis não desgastadas.
No entanto, a diferença entre o que consome e o que a natureza é capaz de repor e absorver está cada vez menor no Brasil, assim como em outros países credores, como mostra o gráfico abaixo da GFN. "A América Latina e, mais especificamente, a América do Sul está numa posição única no contexto mundial, já que suas reservas ecológicas ainda superam sua pegada ecológica. No entanto, esse padrão está mudando e agora, mais do que nunca, os países sul-americanos precisam compreender sua situação para continuar competitivos na nova economia", diz Juan Carlos Morales, diretor regional para a América Latina da Global Footprint Network.
Isso significa que, nos próximos quatro meses e 11 dias, todos os recursos naturais que forem usados pelo homem não serão repostos pelo planeta, causando danos irreversíveis ao meio ambiente, como:
- redução das florestas;
- perda da biodiversidade;
- colapso dos recursos pesqueiros;
- escassez de alimentos;
- diminuição da produtividade do solo;
- acúmulo de gás carbônico na atmosfera e
- aumento das mudanças climáticas.
O Dia da Sobrecarga é calculado há 10 anos pela Rede Global de Pegada Ecológica, levando em conta, basicamente, o consumo global e a capacidade da natureza de prover e repor recursos e de absorver resíduos.
Segundo a ONG, a partir do início da década de 1970, nossa conta está no vermelho - ou seja, a demanda por recursos naturais ultrapassou a capacidade de produção renovável do planeta - e, desde então, o Dia da Sobrecarga é antecipado, anualmente, em dois ou três dias. Em 2012, por exemplo, o esgotamento aconteceu em 22/08, o que significa que em 2013 consumimos ainda mais recursos naturais do que no ano anterior.
QUEM SÃO OS PRINCIPAIS DEVEDORES
De acordo com os cálculos da GFN, para não ficarmos no vermelho em 2013, precisaríamos dos recursos e serviços naturais de aproximadamente um planeta e meio para suprir nossa demanda. E mais: se continuarmos nesse ritmo, a projeção é de que necessitaremos de duas Terras para sustentar a humanidade antes de 2050.
O problema impacta os mais de 7 bilhões de habitantes do planeta, mas alguns países contribuem mais do que outros para a situação. Entre os principais devedores ecológicos - ou seja, as nações que utilizam mais recursos naturais do que possuem dentro de suas próprias fronteiras -, a GFN destaca, respectivamente:
- o Japão, onde a população consome 7,1 vezes mais recursos do que possui;
- o Quatar, onde o consumo é 5,7 vezes maior do que poderia;
- a Suíça (4,2 vezes maior);
- a Itália (4 vezes maior) e
- o Reino Unido (3,5 vezes maior).
Na outra ponta do ranking, estão os países que, por enquanto, são credores ecológicos - ou seja, oferecem ao mundo mais recursos naturais do que consomem. O Brasil está entre eles, principalmente, por conta da Amazônia, que retém bastante carbono nas árvores e, apesar do desmatamento, ainda tem uma grande oferta de terras agricultáveis não desgastadas.
No entanto, a diferença entre o que consome e o que a natureza é capaz de repor e absorver está cada vez menor no Brasil, assim como em outros países credores, como mostra o gráfico abaixo da GFN. "A América Latina e, mais especificamente, a América do Sul está numa posição única no contexto mundial, já que suas reservas ecológicas ainda superam sua pegada ecológica. No entanto, esse padrão está mudando e agora, mais do que nunca, os países sul-americanos precisam compreender sua situação para continuar competitivos na nova economia", diz Juan Carlos Morales, diretor regional para a América Latina da Global Footprint Network.
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quinta-feira, 15 de agosto de 2013
Impactos da mudança de clima na América do Sul são mais confiáveis:
Previsão é de que haja mais ocorrência de chuvas nas áreas mais secas
LUCIENE DE ASSIS
Em 2012, o Brasil deu uma contribuição importante para o esforço global de pesquisa e conhecimento do mapeamento e previsão dos impactos da mudança do clima na superfície do planeta. Foi concluído o projeto de regionalização do Modelo Climático Global ETA, usado desde 1997 para fazer previsão do clima pelo Centro de Ciência do Sistema Terrestre do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) do Ministério da Ciência e Tecnologia e Inovação (MCTI).
Os "Resultados Iniciais da Regionalização dos Cenários Futuros de Mudanças Climáticas Globais para a América do Sul Usando as Projeções ETA CPTEC/HadCM3" foram apresentados, na tarde desta terça-feira (13/08), pelo professor José Marengo, do CCST/INPE/MCTI, em uma reunião do Grupo de Trabalho Adaptação do Grupo Executivo da Comissão Interministerial de Mudança do Clima (GEX-CIM).
RESOLUÇÃO
A regionalização de um modelo significa aumentar a resolução espacial da previsão da mudança do clima. No caso dos resultados do projeto coordenado pelo professor Marengo, o modelo abrangia espaço de 400 km por 300 km de superfície da Terra, e foi regionalizado para prover previsão de mudança do clima para uma escala de 40 km por 20 km.
As previsões futuras foram feitas para três períodos diferentes - 2010 a 2040, 2041 a 2070 e 2071 a 2100, e se basearam no cenário de emissões de gases de efeito estufa do IPCC A1B, considerado um cenário intermediário, baseado no equilíbrio da participação das diversas fontes na matriz energética dos países. Os cenários são elaborados considerando-se as características de mudanças demográficas, de desenvolvimento econômico e de mudanças tecnológicas.
As projeções avaliam alterações de precipitação de chuvas, temperatura e evaporação das águas. Os dados mostram que haverá chuvas mais intensas em algumas áreas e regiões mais atingidas por períodos de estiagem ou seca. O clima, nas áreas urbanas, é analisado considerando-se a vulnerabilidade, a capacidade adaptativa e as ameaças relacionadas com o crescimento das cidades e os desastres naturais.
Para o professor Marengo o desenvolvimento de cenários de mudança do clima regionalizados é, provavelmente, o primeiro passo para compreender os impactos do aquecimento global nos territórios nacionais, orientando para a geração de informações úteis para avaliações de vulnerabilidade, e definição de medidas e estratégias para adaptação à mudança do clima. Ele explica que a mudança do clima pode ter resultados regionais bastante específicos, o que pode sugerir diferenças na distribuição regional dos impactos em um país. Por estas razões, afirma a diretora de Licenciamento e Avaliação Ambiental do MMA, Karen Cope, os resultados deste projeto têm papel fundamental como insumo à elaboração do Plano Nacional de Adaptação à Mudança do Clima, que está sendo desenvolvido pelo GT Adaptação, coordenado pelo MMA e MCTI.
LUCIENE DE ASSIS
Em 2012, o Brasil deu uma contribuição importante para o esforço global de pesquisa e conhecimento do mapeamento e previsão dos impactos da mudança do clima na superfície do planeta. Foi concluído o projeto de regionalização do Modelo Climático Global ETA, usado desde 1997 para fazer previsão do clima pelo Centro de Ciência do Sistema Terrestre do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) do Ministério da Ciência e Tecnologia e Inovação (MCTI).
Os "Resultados Iniciais da Regionalização dos Cenários Futuros de Mudanças Climáticas Globais para a América do Sul Usando as Projeções ETA CPTEC/HadCM3" foram apresentados, na tarde desta terça-feira (13/08), pelo professor José Marengo, do CCST/INPE/MCTI, em uma reunião do Grupo de Trabalho Adaptação do Grupo Executivo da Comissão Interministerial de Mudança do Clima (GEX-CIM).
RESOLUÇÃO
A regionalização de um modelo significa aumentar a resolução espacial da previsão da mudança do clima. No caso dos resultados do projeto coordenado pelo professor Marengo, o modelo abrangia espaço de 400 km por 300 km de superfície da Terra, e foi regionalizado para prover previsão de mudança do clima para uma escala de 40 km por 20 km.
As previsões futuras foram feitas para três períodos diferentes - 2010 a 2040, 2041 a 2070 e 2071 a 2100, e se basearam no cenário de emissões de gases de efeito estufa do IPCC A1B, considerado um cenário intermediário, baseado no equilíbrio da participação das diversas fontes na matriz energética dos países. Os cenários são elaborados considerando-se as características de mudanças demográficas, de desenvolvimento econômico e de mudanças tecnológicas.
As projeções avaliam alterações de precipitação de chuvas, temperatura e evaporação das águas. Os dados mostram que haverá chuvas mais intensas em algumas áreas e regiões mais atingidas por períodos de estiagem ou seca. O clima, nas áreas urbanas, é analisado considerando-se a vulnerabilidade, a capacidade adaptativa e as ameaças relacionadas com o crescimento das cidades e os desastres naturais.
Para o professor Marengo o desenvolvimento de cenários de mudança do clima regionalizados é, provavelmente, o primeiro passo para compreender os impactos do aquecimento global nos territórios nacionais, orientando para a geração de informações úteis para avaliações de vulnerabilidade, e definição de medidas e estratégias para adaptação à mudança do clima. Ele explica que a mudança do clima pode ter resultados regionais bastante específicos, o que pode sugerir diferenças na distribuição regional dos impactos em um país. Por estas razões, afirma a diretora de Licenciamento e Avaliação Ambiental do MMA, Karen Cope, os resultados deste projeto têm papel fundamental como insumo à elaboração do Plano Nacional de Adaptação à Mudança do Clima, que está sendo desenvolvido pelo GT Adaptação, coordenado pelo MMA e MCTI.
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PNUMA destaca papel-chave das comunidades indígenas na transição para uma Economia Verde:
Nairóbi, 09 de agosto de 2013 – Para marcar o Dia Internacional dos Povos Indígenas, comemorado na última sexta-feira, o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) enfatizou o papel vital desenvolvido pelas comunidades de índios, que representam 5% da população global – para alcançar o desenvolvimento sustentável inclusivo.
Segundo o Subsecretário Geral da ONU e Diretor Executivo do PNUMA, Achim Steiner, “O PNUMA busca ampliar ainda mais a voz das comunidades indígenas em governança ambiental e chamar a atenção do mundo para os séculos de conhecimento, tecnologias efetivas de custo e experiência de trabalho a favor e não contra à natureza, o que representariam fontes de inspiração para princípios e ações práticas para o resto da humanidade”.
Achim Steiner também enfatizou as conquistas indígenas em dar suporte para o desenvolvimento sustentável e ressaltou a necessidade de integração do papel das comunidades de índios na construção da política. Além disso, destacou as técnicas tradicionais utilizadas por esses povos para reduzir o desperdício de comida.
Segundo o Subsecretário Geral da ONU e Diretor Executivo do PNUMA, Achim Steiner, “O PNUMA busca ampliar ainda mais a voz das comunidades indígenas em governança ambiental e chamar a atenção do mundo para os séculos de conhecimento, tecnologias efetivas de custo e experiência de trabalho a favor e não contra à natureza, o que representariam fontes de inspiração para princípios e ações práticas para o resto da humanidade”.
Achim Steiner também enfatizou as conquistas indígenas em dar suporte para o desenvolvimento sustentável e ressaltou a necessidade de integração do papel das comunidades de índios na construção da política. Além disso, destacou as técnicas tradicionais utilizadas por esses povos para reduzir o desperdício de comida.
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Seminário no Rio discute vida e legado de Sérgio Vieira de Mello:
Na ocasião também será lançada campanha mundial da ONU para o Dia Mundial da Ação Humanitária
O Rio de Janeiro recebe o seminário “10 anos sem Sérgio Vieira de Mello”, que acontece no dia 19 de agosto, a partir das 8h30, no Espaço Tom Jobim – Jardim Botânico. O evento promoverá a discussão sobre a vida e legado deixado pelo Alto Comissario das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Sérgio Vieira de Mello, morto no Iraque há uma década. A organização é do Ministério das Relações Exteriores e das Nações Unidas, com o suporte da Fundação Alexandre de Gusmão.
Para a abertura, o evento terá a participação do ministro das Relações Exteriores, Antonio de Aguiar Patriota, da subsecretária-geral da ONU para Assuntos Humanitários, Valerie Amos, e do coordenador residente da ONU, Jorge Chediek. O seminário contará com a presença do ex-presidente do Timor Leste e representante especial do Secretário-Geral da ONU para Guiné-Bissau, José Ramos-Horta; o coordenador residente na ONU na Colômbia, Fabrizio Hochschild; e a coordenadora residente no Panamá, Kim Bolduc, entre outros.
Será lançada, durante o evento, a campanha deste ano para o Dia Mundial da Ação Humanitária, iniciativa do Escritório das Nações Unidas de Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA), que tem como conceito principal transformar palavras em ações.
Mais informações no ONU.org.br.
Fonte:
http://pnuma.org.br/noticias_ detalhar.php?id_noticias=1500
O Rio de Janeiro recebe o seminário “10 anos sem Sérgio Vieira de Mello”, que acontece no dia 19 de agosto, a partir das 8h30, no Espaço Tom Jobim – Jardim Botânico. O evento promoverá a discussão sobre a vida e legado deixado pelo Alto Comissario das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Sérgio Vieira de Mello, morto no Iraque há uma década. A organização é do Ministério das Relações Exteriores e das Nações Unidas, com o suporte da Fundação Alexandre de Gusmão.
Para a abertura, o evento terá a participação do ministro das Relações Exteriores, Antonio de Aguiar Patriota, da subsecretária-geral da ONU para Assuntos Humanitários, Valerie Amos, e do coordenador residente da ONU, Jorge Chediek. O seminário contará com a presença do ex-presidente do Timor Leste e representante especial do Secretário-Geral da ONU para Guiné-Bissau, José Ramos-Horta; o coordenador residente na ONU na Colômbia, Fabrizio Hochschild; e a coordenadora residente no Panamá, Kim Bolduc, entre outros.
Será lançada, durante o evento, a campanha deste ano para o Dia Mundial da Ação Humanitária, iniciativa do Escritório das Nações Unidas de Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA), que tem como conceito principal transformar palavras em ações.
Mais informações no ONU.org.br.
Fonte:
http://pnuma.org.br/noticias_
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segunda-feira, 12 de agosto de 2013
PNUMA tem novo Diretor Executivo Adjunto
Novo Diretor Executivo Adjunto possui 30 anos de experiência em desenvolvimento ambiental e sustentabilidade
Nairóbi, 05 de Agosto de 2013 – O Secretário Geral da ONU, Ban Ki-moon, anunciou esta semana a nomeação de Ibrahim Thiaw, da Mauritânia, como Diretor Executivo Adjunto do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA). Em sua nova função, Thiaw substituirá Amina Mohamed, do Quênia.
“A carreira de Thiaw se estende por um amplo trabalho prático em nível local e regional, na liderança de programas e experiência nos processos intergovernamentais e entre as agências das Nações Unidas”, afirmou o Secretário-Geral da ONU. Ibrahim Thiaw entrou para a Diretoria do PNUMA em 2007, como Diretor da Divisão de Implementação de Políticas Ambientais.
“As qualificações profissionais de Thiaw e sua experiência de trinta anos na área de desenvolvimento ambiental e sustentável, acompanhado de seu conhecimento sobre o PNUMA e dos processos multilaterais, fizeram dele uma grande escolha para o cargo”, opinou o Subsecretário da ONU e Diretor Executivo do PNUMA, Achim Steiner. “Thiaw liderou as contribuições do PNUMA para processos intergovernamentais como o UN-REDD e a IPBES. Eu o felicito no novo cargo e estou ansioso para ter sua expertise em temas relevantes como Economia Verde, os resultados da Rio+20 e a Agenda de Desenvolvimento Pós-2015.
Ibrahim Thiaw começou sua carreira no Ministério do Desenvolvimento da Mauritânia, onde trabalhou de 1983 até 1992, e foi peça chave na expansão de instituições e políticas nacionais sobre meio ambiente. Em 1992, fez parte da União Internacional para a Conservação da (IUCN), onde passou por uma série de cargos, inclusive, Diretor Geral Ativo. Ibrahim Thiaw possui formação avançada em Técnicas de Produção Florestal.
Um perfil completo de Ibrahim Thiaw pode ser encontrado, em inglês, aqui.
Nairóbi, 05 de Agosto de 2013 – O Secretário Geral da ONU, Ban Ki-moon, anunciou esta semana a nomeação de Ibrahim Thiaw, da Mauritânia, como Diretor Executivo Adjunto do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA). Em sua nova função, Thiaw substituirá Amina Mohamed, do Quênia.
“A carreira de Thiaw se estende por um amplo trabalho prático em nível local e regional, na liderança de programas e experiência nos processos intergovernamentais e entre as agências das Nações Unidas”, afirmou o Secretário-Geral da ONU. Ibrahim Thiaw entrou para a Diretoria do PNUMA em 2007, como Diretor da Divisão de Implementação de Políticas Ambientais.
“As qualificações profissionais de Thiaw e sua experiência de trinta anos na área de desenvolvimento ambiental e sustentável, acompanhado de seu conhecimento sobre o PNUMA e dos processos multilaterais, fizeram dele uma grande escolha para o cargo”, opinou o Subsecretário da ONU e Diretor Executivo do PNUMA, Achim Steiner. “Thiaw liderou as contribuições do PNUMA para processos intergovernamentais como o UN-REDD e a IPBES. Eu o felicito no novo cargo e estou ansioso para ter sua expertise em temas relevantes como Economia Verde, os resultados da Rio+20 e a Agenda de Desenvolvimento Pós-2015.
Ibrahim Thiaw começou sua carreira no Ministério do Desenvolvimento da Mauritânia, onde trabalhou de 1983 até 1992, e foi peça chave na expansão de instituições e políticas nacionais sobre meio ambiente. Em 1992, fez parte da União Internacional para a Conservação da (IUCN), onde passou por uma série de cargos, inclusive, Diretor Geral Ativo. Ibrahim Thiaw possui formação avançada em Técnicas de Produção Florestal.
Um perfil completo de Ibrahim Thiaw pode ser encontrado, em inglês, aqui.
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segunda-feira, 5 de agosto de 2013
Agenda - 131
2º Seminário ISO sobre Quantificação, Relatório e Verificação da Emissão de Gases de Efeito Estufa
De 4 a 5 de setembro, no Rio de Janeiro (RJ).
Realização: Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e International Organization for Standardization (ISO).
Informações pelo email vanessa.mendes@abnt.org.br.
De 4 a 5 de setembro, no Rio de Janeiro (RJ).
Realização: Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e International Organization for Standardization (ISO).
Informações pelo email vanessa.mendes@abnt.org.br.
Estante - 131
Parte das publicações, periódicos e DVDs recebidos pela biblioteca
ANJOS JR., Ary Haro dos. Gestão es- tratégica do saneamento. Barueri, SP: Manole, 2011.
BLIACHERIS, Marcos Weiss, FERREIRA, Maria Augusta Soares de Oliveira. Coord. Sustentabilidade na administração pública: valores e práticas de gestão socioam- biental. Belo Horizonte: Editora Fórum, 2012. 312 p.
BRAUN, Ricardo. Incentivos verdes. [s.l.], 2009.
CADERNOS NAE. Mudança de clima. Brasília: Presidência da República. Núcleo de Assuntos Estratégicos, 2005.
Centro Brasileiro de Relações Internacionais. Relatório de atividades 2010/2013. Rio de Janeiro: Cebri, 2013.
Centro Brasileiro de Relações Internacionais. Brasil e os temas globais. Rio de Janeiro: O Centro, 2011.
COPPE. UFRJ. Inventário e cenário de emissões dos gases-estufa na cidade do Rio de Janeiro: Coppe. UFRJ, 2011.
DA RIO 92 à RIO+20: o Cetem e pesquisa sustentável dos recursos minerais. Rio de Janeiro: Cetem/MCTI, 2012. 92 p.
FGPE/UNEP/BAYER/NIKON. The international children´s painting competition. [s.l.], 2012.
GLOBAL forest resources assessment 2010: main report. Roma: FAO, 2010.
GONÇALVES, Teresinha Maria, SANTOS, Robson dos. (Org.). Cidade e meio estudos interdisciplinares. Criciúma, SP: Unesc, 2010.
MILIOLI, Robson, SANTOS, Robson dos, CITADINI-ZANETTE, Vanilde. (Coord.). Mineração de carvão, meio ambiente e desenvolvimento sustentável no sul de Santa Catarina. Curitiba: Juruá Editora, 2009.
PANAYOUTOU, Theodore. Mercados verdes. Rio de Janeiro: Nordica, 1994.
A PEGADA ecológica de Campo Grande e a família de pegadas. Brasília: WWF Brasil, 2012.
PEREIRA, Adrianna Camargo, SILVA, Gibson Zucca da, CARBONARI, Maria Elisa Ehrardt. Sustentabilidade, respon- sabilidade social e meio ambiente. Rio de Janeiro: Saraiva, 2013.
Rio de Janeiro (Estado). Governo. Desenvolvimento rural sustentável. Rio de Janeiro: Secretaria de Agricultura e Pecuária, 2013.
Rio de Janeiro (RJ). Prefeitura. Rio no caminho da sustentabilidade. Rio de Janeiro: A Prefeitura, 2012.
SÁNCHEZ, Luis Enrique. Avaliação de impacto ambiental: conceitos e métodos. São Paulo: Oficina de Textos, 2013.
SESI. Programa Prazer de Estar Bem. Rio de Janeiro: Sesi, 2011.
UNEP Finance Initiative. A new angle on sovereign credit risk: E-RISC envi- ronmental integration in sovereign credit analysis. Nairobi: Unep, 2012.
_____. Global mercury assessment 2013: sources, emissions, releases and environmental transport. Nairobi: Unep, 2013.
. A simplified guide to the IPCC" climate change 2001: mitigation. 2011.
UNEP year book: emerging issues in our global environment 2013. Nairobi: Unep, 2013.
YOUNG, Carlos Eduardo et al. O Brasil e a agenda da sustentabilidade: desafios e oportunidades para o Estado, o setor privado e sociedade civil. Rio de Janeiro: Cebri, 2012.
ANJOS JR., Ary Haro dos. Gestão es- tratégica do saneamento. Barueri, SP: Manole, 2011.
BLIACHERIS, Marcos Weiss, FERREIRA, Maria Augusta Soares de Oliveira. Coord. Sustentabilidade na administração pública: valores e práticas de gestão socioam- biental. Belo Horizonte: Editora Fórum, 2012. 312 p.
BRAUN, Ricardo. Incentivos verdes. [s.l.], 2009.
CADERNOS NAE. Mudança de clima. Brasília: Presidência da República. Núcleo de Assuntos Estratégicos, 2005.
Centro Brasileiro de Relações Internacionais. Relatório de atividades 2010/2013. Rio de Janeiro: Cebri, 2013.
Centro Brasileiro de Relações Internacionais. Brasil e os temas globais. Rio de Janeiro: O Centro, 2011.
COPPE. UFRJ. Inventário e cenário de emissões dos gases-estufa na cidade do Rio de Janeiro: Coppe. UFRJ, 2011.
DA RIO 92 à RIO+20: o Cetem e pesquisa sustentável dos recursos minerais. Rio de Janeiro: Cetem/MCTI, 2012. 92 p.
FGPE/UNEP/BAYER/NIKON. The international children´s painting competition. [s.l.], 2012.
GLOBAL forest resources assessment 2010: main report. Roma: FAO, 2010.
GONÇALVES, Teresinha Maria, SANTOS, Robson dos. (Org.). Cidade e meio estudos interdisciplinares. Criciúma, SP: Unesc, 2010.
MILIOLI, Robson, SANTOS, Robson dos, CITADINI-ZANETTE, Vanilde. (Coord.). Mineração de carvão, meio ambiente e desenvolvimento sustentável no sul de Santa Catarina. Curitiba: Juruá Editora, 2009.
PANAYOUTOU, Theodore. Mercados verdes. Rio de Janeiro: Nordica, 1994.
A PEGADA ecológica de Campo Grande e a família de pegadas. Brasília: WWF Brasil, 2012.
PEREIRA, Adrianna Camargo, SILVA, Gibson Zucca da, CARBONARI, Maria Elisa Ehrardt. Sustentabilidade, respon- sabilidade social e meio ambiente. Rio de Janeiro: Saraiva, 2013.
Rio de Janeiro (Estado). Governo. Desenvolvimento rural sustentável. Rio de Janeiro: Secretaria de Agricultura e Pecuária, 2013.
Rio de Janeiro (RJ). Prefeitura. Rio no caminho da sustentabilidade. Rio de Janeiro: A Prefeitura, 2012.
SÁNCHEZ, Luis Enrique. Avaliação de impacto ambiental: conceitos e métodos. São Paulo: Oficina de Textos, 2013.
SESI. Programa Prazer de Estar Bem. Rio de Janeiro: Sesi, 2011.
UNEP Finance Initiative. A new angle on sovereign credit risk: E-RISC envi- ronmental integration in sovereign credit analysis. Nairobi: Unep, 2012.
_____. Global mercury assessment 2013: sources, emissions, releases and environmental transport. Nairobi: Unep, 2013.
. A simplified guide to the IPCC" climate change 2001: mitigation. 2011.
UNEP year book: emerging issues in our global environment 2013. Nairobi: Unep, 2013.
YOUNG, Carlos Eduardo et al. O Brasil e a agenda da sustentabilidade: desafios e oportunidades para o Estado, o setor privado e sociedade civil. Rio de Janeiro: Cebri, 2012.
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Combate às mudanças climáticas: o legado da Cidade do Rio de Janeiro
Nas últimas quatro décadas, o Brasil viveu um processo de mudanças econômicas e sociais caracterizado pela modernização da economia e intenso fluxo migratório em direção aos principais centros urbanos do país, notadamente o Rio e São Paulo. Entretanto, essa urbanização acelerada resultou na ocupação desordenada do espaço urbano através de intervenções desconexas com intensa verticalização, compactação e impermeabilização do solo, supressão de vegetação e cursos d´água. E esse processo ainda teve outro agravante: não foi acompanhado de um planejamento de expansão de infraestrutura e de serviços, comprometendo tanto a qualidade de vida das populações quanto o ambiente natural.
É fundamental que uma metrópole como o Rio de Janeiro promova a transformação desse modelo de exploração desordenada do meio ambiente, que além de produzir custos sociais danosos para a população e para o poder publico, contribui de forma decisiva para o aumento dos impactos resultantes das mudanças climáticas na cidade. Neste sentido, a atual administração municipal tem envidado esforços na execução de projetos e programas direcionados, principalmente, ao enfretamento das mudanças climáticas, considerando, além da dimensão ambiental, tecnológica e econômica, a dimensão cultural e política, o que vai exigir a participação democrática de todos os segmentos da sociedade.
Historicamente, a cidade tem se destacado pelo pioneirismo nas ações relacionadas às mudanças climáticas. Em 1992, sediou a Conferência da ONU para o Meio Ambiente e Desenvolvimento, conhecida como “Cúpula da Terra”, que consagrou os princípios do desenvolvimento sustentável como paradigma da agenda global e estabeleceu o marco regulatório no combate ao aquecimento global, com a criação da Convenção Quadro das Nações Unidas sobre a Mudança do Clima da Rio 92, e realizada com grande êxito e trazendo grandes benefícios para o planeta.
Visando a fortalecer ainda mais a política ambiental do município, foi estabelecido, na diretriz da atual gestão, que todo projeto ou atividade desenvolvida tenha como princípio a disseminação de conceitos e práticas do desenvolvimento sustentável, associado à redução das emissões de gases do efeito estufa e ao uso de tecnologias limpas.
A Cidade do Rio de Janeiro foi uma das primeiras no país a definir uma Política Municipal de Mudanças Climáticas e de Desenvolvimento Sustentável, iniciativa essa que consagrou o esforço conjunto do Poder Executivo com a Câmara de Vereadores da cidade. A lei estabelece metas de redução de emissões de gases do efeito estufa para os próximos anos (de até 16%, em 2016, a até 20%, em 2020, em relação às emissões registradas em 2005).
Foi também criado e empossado o Fórum Carioca de Mudanças Climáticas e Desenvolvimento Sustentável (Decreto nº 31.415/2009), presidido pelo prefeito e composto por representativos segmentos do poder público, inciativa privada e sociedade civil, cujo objetivo é contribuir na busca de soluções para o efeito estufa e combater seus impactos na cidade.
O Município do Rio de Janeiro foi um dos primeiros a negociar compensações de emissões de gases do efeito estufa com a iniciativa privada, antecipando-se à definição dos marcos regulatórios nacional e internacional sobre o tema.
A política climática da cidade, coordenada pela Gerência de Mudanças Climáticas da Prefeitura do Rio de Janeiro, vem sendo implementada através de uma moderna, ágil e intensificada atuação, que envolve a transversalidade entre as diversas áreas da administração municipal e sólidas parcerias com instituições acadêmicas de excelência, através de ações compartilhadas, como projetos, pesquisas e atividades inovadoras no setor gestão de resíduos sólidos, transportes, urbanismo, energia, defesa civil, entre outros, visando sempre à sustentabilidade e à mitigação e/ou adaptação das emissões dos gases-estufa.
Tendo sido a primeira cidade da América Latina a elaborar um inventário de emissão de gases de efeito estufa em 2003 e atualizar esse inventário em 2011, a Cidade do Rio de Janeiro promoveu, no inicio de julho, o 1º Seminário Internacional sobre Inventário de Emissões de Gases do Efeito Estufa de Cidades, que reuniu, no Jardim Botânico, especialistas e técnicos das iniciativas pública e privada, sociedade civil brasileira e de países como Inglaterra, China e Estados Unidos, além da participação efetiva de renomadas instituições que estudam as emissões de GEE, como o Banco Mundial, o WRI, ICLEI e C 40.
O evento teve como objetivo a construção de um novo padrão global de elaboração de inventário de emissão de GEE, que possa utilizar as melhores práticas e experiências e ter o reconhecimento internacional, para que seja adotada uma metodologia que permita a geração de dados precisos, transparentes e consistentes que possibilitem a comparação das emissões de grandes cidades do planeta. Inclusive, o Terceiro Inventário de Cidades do Rio de Janeiro, que será finalizado em dezembro de 2103, já vai fazer a migração desses dados, podendo ser a primeira megacidade a adotar esse novo padrão global de inventário.
A Prefeitura do Rio executa concomitantemente uma série de projetos sustentáveis de grande porte e com significativo alcance em relação à redução dos gases do efeito estufa, como, por exemplo: a construção do Centro de Tratamento de Resíduos de Seropédica; implantação dos quatro corredores viários Transcarioca, Transoeste, Transolímpica e Transbrasil, que totalizam mais 150 km de extensão, onde os ônibus utilizarão
a combustíveis renováveis trafegando em pistas exclusivas; e o Programa Rio Capital Verde, que visa a impedir a progressiva degradação da cobertura vegetal da cidade decorrente da urbanização desordenada, recuperar o ecossistema original da Mata Atlântica, regularizar os mananciais e prevenir ocupações irregulares. Neste último, além de gerar trabalho e renda, a SMAC realiza plantios em quase cem áreas, em parceria com as comunidades localizadas nas encostas da cidade, e registra o plantio de mais de 2 mil hectares em 15 anos.
Até o final de 2013, está previsto o plantio de mais 1,5 mil ha, contribuindo para consolidar o Rio como a cidade com maior cobertura verde do Brasil. O programa Rio Capital da Bicicleta (o transporte ciclo-viário produz conhecidas externalidades positivas em termos ambientais, no tráfego e na qualidade de vida) consiste na manutenção e melhoramento dos 150 km de ciclovias existentes (segunda maior rede da América Latina) e na implantação de mais 150 km. A ampliação está associada à instalação de bicicletários, conectados à estação ferroviária, rodoviária e metrô, integrando a malha à rede de transportes públicos. Já O Programa Gestão de Resíduos Sustentáveis, que conta com recursos do BNDES e objetiva à ampliação da coleta seletiva e ao estímulo à reciclagem, permitirá que o material reciclado, hoje em torno de 1%, atinja 5% nos próximos anos e alcance o recolhimento de 30 mil t./mês de material reciclável.
Além de atender à maioria dos bairros da cidade, o programa contribuirá para a melhoria do reordenamento urbano e o menor consumo de matérias-primas não renováveis, e prevê a construção de seis galpões, devidamente equipados, em áreas estratégicas da cidade, que serão geridos pela cooperativa de catadores, e a incorporação da dimensão climática no planejamento de toda malha viária da cidade. Outra iniciativa importante foi a criação do Centro de Operações Rio, utilizando tecnologia de ponta que reúne e consolida as informações produzidas pela prefeitura e por diversas instituições, e que muito contribuirá para os esforços visando a minimizar sensivelmente os impactos das mudanças climáticas na cidade.
Dentre as atividades de grande alcance socioambiental desenvolvidas pela Gerência de Mudanças Climáticas da Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, destacam-se as articulações institucionais, tendo como referência a cooperação técnico financeiro da Prefeitura do Rio com o Banco Mundial para a implantação do sistema de monitoramento de emissões dos gases de efeito estufa, possibilitando que a Cidade do Rio de Janeiro seja a primeira megacidade do Hemisfério Sul a implantar esse importante instrumento de combate ao aquecimento global. Dentre outras articulações, destacam-se as realizadas com Fundação Konrad Adenauer, Fiocruz, Inpe, Tribunal de Contas do Estado Rio de Janeiro, World Resource Institute – WRI, C-40 e ICLEI.
Nelson Moreira Franco é gerente de Mudanças Climáticas da Prefeitura do Rio de Janeiro
É fundamental que uma metrópole como o Rio de Janeiro promova a transformação desse modelo de exploração desordenada do meio ambiente, que além de produzir custos sociais danosos para a população e para o poder publico, contribui de forma decisiva para o aumento dos impactos resultantes das mudanças climáticas na cidade. Neste sentido, a atual administração municipal tem envidado esforços na execução de projetos e programas direcionados, principalmente, ao enfretamento das mudanças climáticas, considerando, além da dimensão ambiental, tecnológica e econômica, a dimensão cultural e política, o que vai exigir a participação democrática de todos os segmentos da sociedade.
Historicamente, a cidade tem se destacado pelo pioneirismo nas ações relacionadas às mudanças climáticas. Em 1992, sediou a Conferência da ONU para o Meio Ambiente e Desenvolvimento, conhecida como “Cúpula da Terra”, que consagrou os princípios do desenvolvimento sustentável como paradigma da agenda global e estabeleceu o marco regulatório no combate ao aquecimento global, com a criação da Convenção Quadro das Nações Unidas sobre a Mudança do Clima da Rio 92, e realizada com grande êxito e trazendo grandes benefícios para o planeta.
Visando a fortalecer ainda mais a política ambiental do município, foi estabelecido, na diretriz da atual gestão, que todo projeto ou atividade desenvolvida tenha como princípio a disseminação de conceitos e práticas do desenvolvimento sustentável, associado à redução das emissões de gases do efeito estufa e ao uso de tecnologias limpas.
A Cidade do Rio de Janeiro foi uma das primeiras no país a definir uma Política Municipal de Mudanças Climáticas e de Desenvolvimento Sustentável, iniciativa essa que consagrou o esforço conjunto do Poder Executivo com a Câmara de Vereadores da cidade. A lei estabelece metas de redução de emissões de gases do efeito estufa para os próximos anos (de até 16%, em 2016, a até 20%, em 2020, em relação às emissões registradas em 2005).
Foi também criado e empossado o Fórum Carioca de Mudanças Climáticas e Desenvolvimento Sustentável (Decreto nº 31.415/2009), presidido pelo prefeito e composto por representativos segmentos do poder público, inciativa privada e sociedade civil, cujo objetivo é contribuir na busca de soluções para o efeito estufa e combater seus impactos na cidade.
O Município do Rio de Janeiro foi um dos primeiros a negociar compensações de emissões de gases do efeito estufa com a iniciativa privada, antecipando-se à definição dos marcos regulatórios nacional e internacional sobre o tema.
A política climática da cidade, coordenada pela Gerência de Mudanças Climáticas da Prefeitura do Rio de Janeiro, vem sendo implementada através de uma moderna, ágil e intensificada atuação, que envolve a transversalidade entre as diversas áreas da administração municipal e sólidas parcerias com instituições acadêmicas de excelência, através de ações compartilhadas, como projetos, pesquisas e atividades inovadoras no setor gestão de resíduos sólidos, transportes, urbanismo, energia, defesa civil, entre outros, visando sempre à sustentabilidade e à mitigação e/ou adaptação das emissões dos gases-estufa.
Tendo sido a primeira cidade da América Latina a elaborar um inventário de emissão de gases de efeito estufa em 2003 e atualizar esse inventário em 2011, a Cidade do Rio de Janeiro promoveu, no inicio de julho, o 1º Seminário Internacional sobre Inventário de Emissões de Gases do Efeito Estufa de Cidades, que reuniu, no Jardim Botânico, especialistas e técnicos das iniciativas pública e privada, sociedade civil brasileira e de países como Inglaterra, China e Estados Unidos, além da participação efetiva de renomadas instituições que estudam as emissões de GEE, como o Banco Mundial, o WRI, ICLEI e C 40.
O evento teve como objetivo a construção de um novo padrão global de elaboração de inventário de emissão de GEE, que possa utilizar as melhores práticas e experiências e ter o reconhecimento internacional, para que seja adotada uma metodologia que permita a geração de dados precisos, transparentes e consistentes que possibilitem a comparação das emissões de grandes cidades do planeta. Inclusive, o Terceiro Inventário de Cidades do Rio de Janeiro, que será finalizado em dezembro de 2103, já vai fazer a migração desses dados, podendo ser a primeira megacidade a adotar esse novo padrão global de inventário.
A Prefeitura do Rio executa concomitantemente uma série de projetos sustentáveis de grande porte e com significativo alcance em relação à redução dos gases do efeito estufa, como, por exemplo: a construção do Centro de Tratamento de Resíduos de Seropédica; implantação dos quatro corredores viários Transcarioca, Transoeste, Transolímpica e Transbrasil, que totalizam mais 150 km de extensão, onde os ônibus utilizarão
a combustíveis renováveis trafegando em pistas exclusivas; e o Programa Rio Capital Verde, que visa a impedir a progressiva degradação da cobertura vegetal da cidade decorrente da urbanização desordenada, recuperar o ecossistema original da Mata Atlântica, regularizar os mananciais e prevenir ocupações irregulares. Neste último, além de gerar trabalho e renda, a SMAC realiza plantios em quase cem áreas, em parceria com as comunidades localizadas nas encostas da cidade, e registra o plantio de mais de 2 mil hectares em 15 anos.
Até o final de 2013, está previsto o plantio de mais 1,5 mil ha, contribuindo para consolidar o Rio como a cidade com maior cobertura verde do Brasil. O programa Rio Capital da Bicicleta (o transporte ciclo-viário produz conhecidas externalidades positivas em termos ambientais, no tráfego e na qualidade de vida) consiste na manutenção e melhoramento dos 150 km de ciclovias existentes (segunda maior rede da América Latina) e na implantação de mais 150 km. A ampliação está associada à instalação de bicicletários, conectados à estação ferroviária, rodoviária e metrô, integrando a malha à rede de transportes públicos. Já O Programa Gestão de Resíduos Sustentáveis, que conta com recursos do BNDES e objetiva à ampliação da coleta seletiva e ao estímulo à reciclagem, permitirá que o material reciclado, hoje em torno de 1%, atinja 5% nos próximos anos e alcance o recolhimento de 30 mil t./mês de material reciclável.
Além de atender à maioria dos bairros da cidade, o programa contribuirá para a melhoria do reordenamento urbano e o menor consumo de matérias-primas não renováveis, e prevê a construção de seis galpões, devidamente equipados, em áreas estratégicas da cidade, que serão geridos pela cooperativa de catadores, e a incorporação da dimensão climática no planejamento de toda malha viária da cidade. Outra iniciativa importante foi a criação do Centro de Operações Rio, utilizando tecnologia de ponta que reúne e consolida as informações produzidas pela prefeitura e por diversas instituições, e que muito contribuirá para os esforços visando a minimizar sensivelmente os impactos das mudanças climáticas na cidade.
Dentre as atividades de grande alcance socioambiental desenvolvidas pela Gerência de Mudanças Climáticas da Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, destacam-se as articulações institucionais, tendo como referência a cooperação técnico financeiro da Prefeitura do Rio com o Banco Mundial para a implantação do sistema de monitoramento de emissões dos gases de efeito estufa, possibilitando que a Cidade do Rio de Janeiro seja a primeira megacidade do Hemisfério Sul a implantar esse importante instrumento de combate ao aquecimento global. Dentre outras articulações, destacam-se as realizadas com Fundação Konrad Adenauer, Fiocruz, Inpe, Tribunal de Contas do Estado Rio de Janeiro, World Resource Institute – WRI, C-40 e ICLEI.
Nelson Moreira Franco é gerente de Mudanças Climáticas da Prefeitura do Rio de Janeiro
Marcadores: artigos
Reminder - Travel award fifth Global Environment Outlook (GEO-5) for journalists and bloggers
UNEP would like to remind you about a competition (launched on 31 May 2013), in two categories, for the best (1) newspaper or magazine article, and (2) the best blog, on a theme linked with the fifth Global Environment Outlook report (GEO-5) somewhere in the Latin America and Caribbean region. Entries can be in Spanish or English.
GEO-5 in English and Spanish is available at the following link: http://www.unep.org/geo/geo5.asp
In addition, the link below contains some short policy briefs covering the following areas (1) agriculture, (2) biodiversity, (3) governance, (4) water and (5) climate change vulnerability.
http://www.pnuma.org/deat1/publicaciones.html#geo5
In addition to the honor of being the best, the prize in each category includes a US$ 1,500 travel fund to be used to report on environmental issues in an area of the region the winner would otherwise not have an opportunity to visit.
The competition would cover articles or blogs published between 1 June and 30 September 2013. They competitors could focus exclusively on issues relating to GEO-5, or could relate issues in the report to important environmental challenges at the national or local level.
If you´d like to take part, please send (1) a link to the published blog or article, or a PDF together with information on the where and when it was published and (2) a paragraph of not more than 150 words describing how you would plan to use the travel fund if you win. Please send to suzanne.howard@unep.org by 15 October 2013.
The main criteria to select the winners would include novelty of content, quality of writing, context from GEO-5, and scientific accuracy of the published article, as well as the quality of the proposal to use the award.
For blogs, the readership response would also be taken into account. The award would need to be used, and the resulting article or blog, published, by 30 June 2014.
For more information, please contact:
Alejandro Laguna - Oficial de Información
Programa de las Naciones Unidas - Oficina Regional para América Latina y el Caribe
Tel: 507-3053100
alex.laguna@unep.org
GEO-5 in English and Spanish is available at the following link: http://www.unep.org/geo/geo5.asp
In addition, the link below contains some short policy briefs covering the following areas (1) agriculture, (2) biodiversity, (3) governance, (4) water and (5) climate change vulnerability.
http://www.pnuma.org/deat1/publicaciones.html#geo5
In addition to the honor of being the best, the prize in each category includes a US$ 1,500 travel fund to be used to report on environmental issues in an area of the region the winner would otherwise not have an opportunity to visit.
The competition would cover articles or blogs published between 1 June and 30 September 2013. They competitors could focus exclusively on issues relating to GEO-5, or could relate issues in the report to important environmental challenges at the national or local level.
If you´d like to take part, please send (1) a link to the published blog or article, or a PDF together with information on the where and when it was published and (2) a paragraph of not more than 150 words describing how you would plan to use the travel fund if you win. Please send to suzanne.howard@unep.org by 15 October 2013.
The main criteria to select the winners would include novelty of content, quality of writing, context from GEO-5, and scientific accuracy of the published article, as well as the quality of the proposal to use the award.
For blogs, the readership response would also be taken into account. The award would need to be used, and the resulting article or blog, published, by 30 June 2014.
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Alejandro Laguna - Oficial de Información
Programa de las Naciones Unidas - Oficina Regional para América Latina y el Caribe
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