quarta-feira, 31 de julho de 2013
 

Interpol intensifica luta contra comércio e exploração de madeira ilegal na América Latina:


Lyon, 25 de julho de 2013 – A Interpol divulgou na última semana que uma quantidade de madeira ilegal equivalente a US$ 40 milhões foi apreendida desde o início da operação Lead, em 2012, em países da América Latina. A ação da Interpol faz parte do Projeto Leaf, que conta com apoio do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) e suporte financeiro Agência Norueguesa de Cooperação para o Desenvolvimento.

O projeto apóia os países participantes no combate à derrubada ilegal de árvores e no desenvolvimento de políticas de proteção às florestas e à extração sustentável. Fazem parte Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, República Dominicana, Equador, Guatemala, Honduras, Paraguai, Peru e Venezuela.

A primeira fase da operação resultou na prisão de 200 pessoas e na descoberta de mais de 50 mil m3 de madeira ilegal, o que corresponde a um valor estimado em US$ 8 milhões. Costa Rica e Venezuela se destacaram no combate à extração ilegal nos meses seguintes, confiscando 292 mil m3 de madeira.

“O sucesso da operação na América Latina traz um grande estímulo para as iniciativas de combate aos crimes ambientais por parte da Interpol. Nós continuamos a apoiar a comunidade internacional na luta contra a retirada ilegal de madeira e contra os crimes ambientais”, disse David Higgins, chefe do Programa de Crimes Ambientais da Interpol.

Fonte: http://pnuma.org.br/noticias_detalhar.php?id_noticias=1492

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quinta-feira, 25 de julho de 2013
 

Primeira década do século 21 foi a mais quente do planeta, afirma ONU


O mundo experimentou “temperaturas extremas com um impacto sem precedentes” entre 2001 e 2010. Mais recordes nacionais de temperaturas foram quebrados do que em qualquer outra década. A afirmação é do relatório das Nações Unidas “O Clima Global 2001-2010, Uma Década de Extremos”, lançado nesta quarta-feira, 3 de julho.

Segundo o documento, desde que as medições começaram em 1850, a primeira década do século 21 foi a mais quente em ambos os hemisférios tantos nas temperaturas do solo quanto nos oceanos.

“O aumento das concentrações de gases de efeito estufa que retêm o calor está alterando o nosso clima, com profundas implicações para o nosso ambiente e oceanos, que estão absorvendo dióxido de carbono e calor”, disse o secretário-geral da Organização Meteorológica Mundial (OMM), Michel Jarraud, que produziu o documento.

O relatório constata que as altas temperaturas foram acompanhadas por um rápido declínio no gelo do mar Ártico e uma acelerada perda de camadas das geleiras do mundo.

Ao longo da última década, o mundo experimentou inundações extremas, secas e ciclones tropicais. Mais de 370 mil pessoas morreram em decorrência desses fenômenos naturais, o que representa um aumento de 20% no número de vítimas se comparado à década anterior.

As inundações foram os desastres naturais mais frequentes ao longo da década. Porém, foi a seca que afetou mais pessoas do que qualquer outro tipo de desastre natural por causa da sua larga escala e longa duração. A bacia amazônica, afirma o documento, está entre os pontos que mais sofreram os impactos negativos desse fenômeno no mundo.

Os ciclones tropicais também foram destaque ao longo da década, matando cerca de 170 mil pessoas e causando danos estimados em 380 bilhões de dólares.

O estudo incorpora os resultados de uma pesquisa com 139 serviços meteorológicos e hidrológicos, além de análises e dados socioeconômicos de várias agências das Nações Unidas e parceiros.

Mais do que analisar as temperaturas globais e regionais, o relatório também mapeou as crescentes concentrações atmosféricas de gases de efeito estufa, concluindo que as concentrações globais de dióxido de carbono na atmosfera aumentaram 39% desde o início da era industrial, em 1750. A concentração de óxido nitroso aumentou 20% e as de metano mais que triplicaram.

Fonte: http://pnuma.org.br/noticias_detalhar.php?id_noticias=1485

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Especialistas discutem plano de monitoramento dos manguezais


Seminário na Casa da ONU reuniu comunidade científica, governo e ONGs para tratar do futuro de um dos ecossistemas mais ricos do planeta.

Os manguezais são um dos ecossistemas mais ricos do planeta, tanto em biodiversidade, quanto em produtividade. No Brasil, eles ocupam uma área estimada de 1,3 milhão de hectares de faixa costeira, do Amapá a Santa Catarina, tendo importância fundamental não só na integridade e no equilíbrio ambiental, mas também na economia e na alimentação das populações costeiras.

Este foi o tema do Seminário de discussão do Programa de Monitoramento da Biodiversidade para as Unidades de Conservação Federais com Manguezais, que aconteceu na Casa da ONU em Brasília, no fim de junho (27 e 28). O evento faz parte do Projeto Manguezais do Brasil, coordenado pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade em parceria com o PNUD e financiado pelo Fundo para o Meio Ambiente Mundial. No encontro, reuniram-se especialistas da comunidade científica, de órgãos governamentais e ONGs para avaliar as atividades já realizadas e debater novos desafios dar início para os trabalhos do programa, através da articulação entre estes setores.

O Projeto Manguezais do Brasil surgiu da demanda de aumentar os conhecimentos relacionados a estes ecossistemas – quanto à sua extensão e às condições em que se encontram – bem como de nacionalizar o monitoramento e o manejo das Unidades de Conservação com manguezais. O objetivo central do projeto é contribuir para a conservação e o uso sustentável deste ecossistema e de suas funções e serviços ambientais necessários para o desenvolvimento humano sustentável das comunidades costeiras.

Pioneiro mundial na área, o projeto já desenvolveu trabalhos com impacto direto para as populações que convivem com o manguezal. Um exemplo é a melhoria no transporte do Caranguejo-Aratu, espécie típica deste ecossistema e fonte importante de proteínas para as comunidades. Este caranguejo precisa ser transportado vivo até o local de consumo. Segundo Helton Nonato, consultor do PNUD no projeto, as perdas, que chegavam a quase 50% da carga, hoje se reduziram a 1%.

Além de sistematizar um conhecimento para uso em todos os manguezais do país e do mundo, as ações do projeto incluem também a discussão de políticas públicas e o aumento das atividades de inclusão, trazendo benefícios diretos nos meios de vida de alguns dos segmentos mais pobres da sociedade brasileira.

Recursos Pesqueiros das Reservas Extrativistas

Ainda no âmbito do Projeto Manguezais do Brasil, está em discussão o Plano de Gestão Integrada de Recursos Pesqueiros para as reservas extrativistas (Resex) marinhas. Líderes e gestores das Resex litorâneas do estado do Pará se reuniram para definir as estratégias de implementação do plano, a partir do diagnóstico dos dados da região já publicados. O evento, que também aconteceu no fim de junho, desenvolveu uma sequência de oficinas participativas com os atores locais, conduzidas pela Universidade Federal do Pará (UFPA), com o objetivo de complementar e aprofundar as informações levantadas em cada reserva.

O Pará é o estado com maior produção oriunda da pesca artesanal marinha no país. Grande parte desta produção acontece dentro das nove Resex marítimas de manguezais do estado. A partir da articulação destas unidades de conservação e das instituições, o objetivo é promover avanços desde o manejo da pesca até a melhoria de qualidade de vida, por meio da implementação de políticas públicas nas três esferas de poder.

Fonte: http://www.pnud.org.br/Noticia.aspx?id=3740

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Assembleia Geral da ONU aprova criação de novo fórum global para o desenvolvimento sustentável


Fórum reunirá anualmente ministros e contará com apoio do Conselho Econômico e Social (ECOSOC) para lidar com os desafios da economia global, social e ambiental

Nova York, 9 de julho – A Assembleia Geral das Nações Unidas definiu a criação do Fórum de Políticas de Alto Nível, que substituirá a Comissão da ONU sobre Desenvolvimento Sustentável, visando aumentar esforços para solucionar os desafios globais, sociais e ambientais. O Fórum reunirá ministros anualmente e promoverá encontros entre os chefes de Estado para alavancar o desenvolvimento alinhado com a conservação do meio ambiente.

A resolução adotada em consenso pelos 193 membros da Assembleia Geral destacou a necessidade de um quadro institucional melhor e mais eficiente para o desenvolvimento sustentável. Foi definido que o Fórum deveria proporcionar “uma plataforma dinâmica para o diálogo constante, registro e definição de uma agenda para avançar esse processo”.

“O estabelecimento de um fórum marca grande passo na implementação do ‘Futuro Que Queremos’”, afirmou o Secretário Geral da ONU, Ban Ki-moon, citando o documento proposto na última Conferência de Desenvolvimento Sustentável (Rio+20).

“O Fórum promoverá liderança política, ações orientadas e recomendações que nós precisamos para seguir tudo o que foi proposto no Rio e encontrar soluções urgentes para os desafios econômicos, sociais e ambientais”, completou Ban. O Fórum se reunirá anualmente no âmbito do Conselho Econômico e Social da ONU (ECOSOC) e, a cada quatro anos, terá um encontro de chefes de estados sob o tema do desenvolvimento sustentável. A primeira reunião do Fórum será em setembro, durante a 68ª sessão da Assembleia Geral.

Mais informações, em inglês, aqui.

Fonte: http://pnuma.org.br/noticias_detalhar.php?id_noticias=1488

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sexta-feira, 5 de julho de 2013
 

Investir nas crianças é fundamental para o desenvolvimento sustentável, avalia UNICEF


O investimento no bem-estar da juventude em todo o mundo é essencial para fazer progressos na agenda de desenvolvimento pós-2015, defendeu o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) em documento divulgado nesta segunda-feira (24).
 
O aprendizado, o crescimento nutricional, a sua segurança e confiança, sua criatividade e ideias – sustentados pelo fim do medo, assim como pela liberdade de querer – serão os marcadores do quão decisivamente estamos nos movendo para um futuro sustentável para todos”, disse o conselheiro sênior do UNICEF para a agenda de desenvolvimento pós-2015, Richard Morgan.
 
Segundo o UNICEF, as crianças representam cerca de um terço da população do mundo, e seus direitos e participações já são guiados por uma extensa gama de convenções, tratados e outros instrumentos legais como parte de um futuro sustentável – incluindo a Convenção sobre os Direitos da Criança. No documento, o UNICEF faz uma ligação direta entre o que precisa ser feito pelas crianças de hoje – particularmente os mais desfavorecidos – e como isso vai afetar o futuro de seus países.
 
A agência também destaca três mensagens-chave para alcançar um mundo adequado para as crianças, que consiste em: reconhecer que elas podem ser um dos principais motores do desenvolvimento sustentável; elas são as que mais têm aganhar e a perder com o sucesso ou fracasso de medidas de desenvolvimento sustentável; e as crianças podem e devem ser os principais participantes e contribuintes para um planeta saudável e sustentável.
 
A prevenção do raquitismo, por exemplo, ajuda a quebrar o ciclo de pobreza e aumentar o produto interno bruto do país (PIB) em pelo menos 2 a 3% a cada ano e a economizar bilhões de dólares em custos de saúde e perda de produtividade. “A boa notícia é que investir nas crianças proporciona grandes vantagens – para elas, para suas sociedades, e para o planeta”, afirma o UNICEF.

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FAO alerta que praga de gafanhotos pode causar séria crise alimentar em Madagascar


Madagascar está correndo um sério risco de sofrer uma praga de gafanhotos descontrolada que poderá arruinar as plantações do país e deixar a população em uma grave crise alimentar.
A Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) tem feito uma campanha urgente para arrecadar 22 milhões de dólares até o final de junho para tentar conter a invasão dos insetos.
Das 13 milhões de pessoas que serão afetadas pela praga, cerca de 60% da população – 9 milhões – dependem da agricultura para alimentar-se e como fonte de renda.
Para evitar que a segurança alimentar dessas pessoas seja ameaçada, a FAO precisa mobilizar uma quantidade imensa de técnicos para monitorar toda a área em que se encontram os gafanhotos e realizar operações de controle.
A agência da ONU divulgou que os 1,5 milhão de hectares que precisarão ser tratados durante a campanha em 2013/2014 são equivalentes à metade do tamanho da Bélgica. Mais de 2 milhões de hectares terão que ser tratados com pulverização aérea até 2016.
Além do monitoramento e análise da situação dos gafanhotos, o programa da FAO inclui a pulverização aérea e terrestre em grande escala, o monitoramento e mitigação do efeito das operações de controle na saúde e no meio ambiente e a análise do impacto das campanhas antigafanhoto e dos danos para as lavouras e pastos.
A FAO ainda não recebeu o financiamento necessário para implementar o programa de contenção em setembro. A agência estima que um projeto completo para acabar com a ameaça da praga duraria três anos e custaria 41,5 milhões de dólares.
Caso todo o dinheiro não seja arrecadado, a agência da ONUestima que dois terços do país estará infectado já em setembro. De acordo com estudos da organização, o impacto atual da praga de gafanhotos é de 40% a 70% nas plantações de arroz e milho e em algumas regiões já toma todo o cultivo.
Uma missão conjunta de avaliação de lavouras e segurança alimentar está no momento em campo para medir os danos da praga de gafanhotos para a segurança alimentar e meios de vida e conta com o apoio da FAO, do Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (IFAD), do Programa Mundial de Alimentos da ONU (PMA) e do governo de Madagascar.


VIDEO: http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=Oasvgmh_OCY

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