Relatório do PNUMA: A Economia Verde pode reduzir a pobreza e ajudar a cumprir os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio
New York, 20/09/2010: Investimentos em energia limpa, transporte sustentável, florestas e agricultura ecologicamente amiga do meio ambiente são essenciais para atingir as metas internacionalmente acordadas de redução da pobreza. Essa é uma das principais conclusões de “Um Sumário para Formuladores de Decisão sobre a Economia Verde e os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (MDGs, sigla em inglês)”, lançado no encontro de chefes de estado e ministros na sede das Nações Unidas para analisar os progressos realizados até agora – cinco anos antes do prazo do MDGs.
A degradação ambiental está tornando mais difícil para os governos atingirem os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio, como a melhoria da saúde materna, o fornecimento de água potável e o combate à pobreza e a fome. No entanto, alguns países e comunidades estão descobrindo que as melhoras ambientais (catalisadas por decisões políticas deliberadas), investimentos inteligentes e parcerias no setor privado podem representar uma grande parte da solução.
Achim Steiner, Sub-Secretário Geral da ONU e Diretor Executivo do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (UNEP, sigla em inglês), disse: “Há uma crescente evidência de que ao acelerar a transição para uma baixa emissão de carbono e de recursos eficientes, a geração de empregos da Economia Verde não será apenas a chave para enfrentar os desafios de sustentabilidade do século 21, mas também de prover uma contribuição considerável para outros encontros do MDGs”.
O relatório, criado por membros da Economia Verde, cita diferentes casos onde as estratégias verdes estão pagando múltiplos dividendos em respeito aos oito Objetivos de Desenvolvimento do Milênio. Políticas e investimentos na Costa Rica, por exemplo, têm desencadeado uma expansão das áreas protegidas e parques nacionais, que agora cobrem mais de 25% da área terrestre total do país.
- Desde que essa estratégia foi adotada, houve um crescimento no eco-turismo, atraindo mais de um milhão de pessoas ao ano e gerando cinco milhões de dólares anuais. Estudos indicam que comunidades que vivem dentro ou perto de parques nacionais possuem salários mais altos e menores taxa de pobreza.
O relatório, preparado especialmente para a Conferência da ONU sobre os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio, em Nova Iorque, também ressaltou as políticas energéticas da China, explicitadas no plano de 2006-2010 do país. O plano tem alimentado um rápido aumento na produção de energias renováveis e instalação.
- A China é atualmente o segundo maior utilizador de energia eólica e o maior exportador de fotovoltaicos (dispositivos que abrigam energia solar em eletricidade). 10% das famílias têm aquecedores solares e 1,5 milhões de pessoas estão empregadas no setor de energias renováveis, onde 300 mil desses empregos foram gerados somente em 2009.
Medidas criativas e prospectivas de planejamento urbano, aliadas a políticas públicas de transporte sustentável, permitiram que Curitiba crescesse mais de seis vezes, melhorando a mobilidade e a qualidade de vida.
- A média da área de espaço verde por pessoa passou de um metro quadrado para cerca de 50 metros quadrados; 45% das viagens são feitas através de transportes públicos; o uso excessivo de combustível devido ao congestionamento de veículos é 13 vezes menor por pessoa do que em São Paulo e os baixos níveis de poluição do ar resultam em benefícios para os cidadãos locais.
No Nepal, 14.000 Grupos de Usuários de Florestas reverteram as taxas de desmatamento da década de 1990 através de políticas de base comunitária, que incluem a fixação de regras de colheita, preços de produtos e partilha dos lucros.
- Entre 2000 e 2005, a área anual de floresta do Nepal aumentou em 1,3%; a qualidade do solo e o fornecimento de água estão melhores administrados e o emprego local tem crescido.
Uganda, um país onde 85% da população trabalhadora estão empregadas na agricultura, a produção de alimentos orgânicos tem se voltado para a exportação.
- Desde 2004, o número de certificados de fazendas orgânicas aumentou de 45.000 para 200.000 e área de terras destinadas para o cultivo orgânico aumentou de 185.000 hectares para aproximadamente 300.000 hectares.
Steiner disse: “A tarefa básica do século 21 é oferecer uma forma segura e sustentável de vida para uma população mundial que, nas próximas quatro décadas irá aumentar um terço de tamanho. Foi este desafio que em setembro de 2000 levou os dirigentes mundiais a adotarem os oito Objetivos de Desenvolvimento do Milênio”.
“Nas tendências atuais, é provável que atingir todos os MDGs até 2015 seja difícil. Em parte porque as respostas até agora foram incorporadas em uma abordagem do século 20 aos desafios deste século”, acrescentou.
“A Economia Verde coloca uma lente nova sobre os desafios e um holofote sobre as eficazes oportunidades econômicas e sociais do investimento e o reinvestimento em sistemas modernos de energia de tecnologia limpa até a gestão dos recursos naturais da infra-estrutura ecológica do planeta. Ao fazê-lo, aborda os objetivos econômicos, sociais e ambientais do desenvolvimento sustentável e ressalta a riqueza das escolhas e opções para o progresso sustentado que atenda as realidades do nosso tempo”, disse Steiner.
Alguns pontos chaves do Relatório – Sustentabilidade ambiental e os MDGs inextricavelmente ligados
O relatório “Um Sumário para Formuladores de Decisão sobre a Economia Verde e os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (MDGs, sigla em inglês)”, aponta que os bens e serviços ambientais que sustentam a economia global – em particular, o PIB dos pobres – estão diminuindo. Ressalta como a perda da infra-estrutura ecológica está prejudicando não só os MDG7 na sustentabilidade ambiental, mas na maioria, se não em todas as outras metas associadas do MDGs. Os recifes de coral no Caribe, por exemplo, diminuíram em 80% e 30% dos manguezais globais foram perdidos nas últimas décadas.
Ambos os ecossistemas provem a proteção da costa, turismo e outros serviços, além de lucros para as comunidades locais. Além disso, eles são berçários para os peixes em que um bilhão de pessoas depende diretamente. O destino dos recifes de coral e mangues está intimamente ligado a conquista de alguns MDGs, incluindo o MDG1, que diz respeito à fome.
As florestas são as principais fontes de água potável e de nutrientes para a agricultura, fornecendo bens essenciais como alimentos e medicamentos. Assim, o destino das florestas está intimamente ligado ao MDG1 sobre a fome, MDG4 e o MDG5 sobre a saúde e vários alvos do MDG7, como por exemplo, a redução pela metade da proporção de pessoas sem acesso a água potável.
A velocidade do desmatamento está diminuindo. Na década passada, a perda anual de floresta atingiu a média de 13 milhões de hectares, comparada com os 16 milhões de hectares ao ano durante a década de 1990. Mas esta velocidade ainda esta causando estragos ambientais e aproximadamente 30 países perderam cerca de 90% de suas florestas originais. Investir e reinvestir em florestas não iria apenas alcançar os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio, mas também reduziria a emissão de gases de efeito estufa ligados ao desmatamento.
Enquanto não há nenhum MDG para a energia, o relatório aponta que ao se prover energia limpa, irá se alcançar muitos dos outros objetivos. Por exemplo, 14% da população nos países em desenvolvimento e cerca de 1/5 da sua população urbana vivem em regiões costeiras e são particularmente vulneráveis aos impactos das mudanças climáticas, como a elevação do nível do mar, inundações costeiras e erosão do solo.
Subsídios – Uma Possível Fontes de Recursos Adicionais ao MDG
Uma das formas de financiar o sucesso dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio é através do redirecionamento de subsídios. Os combustíveis fósseis, por exemplo, atraem mais de 500 bilhões de dólares ao ano em subsídios governamentais – e há uma evidente abundância de que esses subsídios raramente atingem os pobres, apesar das melhores intenções dos governos.
- Na Indonésia, em 2005, 60% dos subsídios de combustível foram para os 40% mais ricos da população;
- Em 2003, os subsídios de gás na Argentina foram para a parte sul do país – onde vivem apenas 3% da população mais pobre do país;
Investir toda ou uma parte desses subsídios em tecnologias de energia renovável, como a solar e a eólica, pode desencadear novos tipos de emprego, acesso mais rápido a eletricidade e grande equidade social – um melhor padrão de vida global. Haveria benefícios para o meio ambiente, incluindo melhoras na poluição do ar junto com uma estimativa de corte de 6% nas emissões anuais de gases de efeito estufa.
Há outras abordagens na economia verde: Em Bangladesh, uma filial do Grameen Bank foi o microcrédito pioneiro a ajudar pessoas locais em comprar sistemas de aquecimento solar. Cerca de 20 mil empregos verdes, muitos dos quais foram destinados a mulheres, foram gerados, com um objetivo de criar 100 mil novos empregos até 2015. O projeto ainda atende muito dos MDGs, incluindo ao MDG3 – relativo à igualdade de gênero.
Argumentos semelhantes são feitos em relação à pesca, onde os subsídios totais somam 27 bilhões ao ano e isso, em parte, é a razão pela quais os estoques de peixes em muitas partes do mundo estão em declínio.
Redirecionando cerca de 8 bilhões de dólares em subsídios para essas medidas de melhoria da gestão, tais como zonas marinhas protegidas, poderia impulsionar a pesca e a conservação dos recursos. O relatório também aponta para os múltiplos benefícios de outras políticas, como por exemplo, aquelas que promovem a certificação de produtos agrícolas ecologicamente parceiros da biodiversidade.
Com o apoio certo, o mercado para esses produtos poderia ser de 210 bilhões de dólares em 2020, gerando novos fluxos de renda e preservando o capital natural do planeta.
*Tradução livre feita por Flavia Speiski dos Santos, estagiária do Instituto Brasil PNUMA, a partir do site do PNUMA.
A degradação ambiental está tornando mais difícil para os governos atingirem os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio, como a melhoria da saúde materna, o fornecimento de água potável e o combate à pobreza e a fome. No entanto, alguns países e comunidades estão descobrindo que as melhoras ambientais (catalisadas por decisões políticas deliberadas), investimentos inteligentes e parcerias no setor privado podem representar uma grande parte da solução.
Achim Steiner, Sub-Secretário Geral da ONU e Diretor Executivo do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (UNEP, sigla em inglês), disse: “Há uma crescente evidência de que ao acelerar a transição para uma baixa emissão de carbono e de recursos eficientes, a geração de empregos da Economia Verde não será apenas a chave para enfrentar os desafios de sustentabilidade do século 21, mas também de prover uma contribuição considerável para outros encontros do MDGs”.
O relatório, criado por membros da Economia Verde, cita diferentes casos onde as estratégias verdes estão pagando múltiplos dividendos em respeito aos oito Objetivos de Desenvolvimento do Milênio. Políticas e investimentos na Costa Rica, por exemplo, têm desencadeado uma expansão das áreas protegidas e parques nacionais, que agora cobrem mais de 25% da área terrestre total do país.
- Desde que essa estratégia foi adotada, houve um crescimento no eco-turismo, atraindo mais de um milhão de pessoas ao ano e gerando cinco milhões de dólares anuais. Estudos indicam que comunidades que vivem dentro ou perto de parques nacionais possuem salários mais altos e menores taxa de pobreza.
O relatório, preparado especialmente para a Conferência da ONU sobre os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio, em Nova Iorque, também ressaltou as políticas energéticas da China, explicitadas no plano de 2006-2010 do país. O plano tem alimentado um rápido aumento na produção de energias renováveis e instalação.
- A China é atualmente o segundo maior utilizador de energia eólica e o maior exportador de fotovoltaicos (dispositivos que abrigam energia solar em eletricidade). 10% das famílias têm aquecedores solares e 1,5 milhões de pessoas estão empregadas no setor de energias renováveis, onde 300 mil desses empregos foram gerados somente em 2009.
Medidas criativas e prospectivas de planejamento urbano, aliadas a políticas públicas de transporte sustentável, permitiram que Curitiba crescesse mais de seis vezes, melhorando a mobilidade e a qualidade de vida.
- A média da área de espaço verde por pessoa passou de um metro quadrado para cerca de 50 metros quadrados; 45% das viagens são feitas através de transportes públicos; o uso excessivo de combustível devido ao congestionamento de veículos é 13 vezes menor por pessoa do que em São Paulo e os baixos níveis de poluição do ar resultam em benefícios para os cidadãos locais.
No Nepal, 14.000 Grupos de Usuários de Florestas reverteram as taxas de desmatamento da década de 1990 através de políticas de base comunitária, que incluem a fixação de regras de colheita, preços de produtos e partilha dos lucros.
- Entre 2000 e 2005, a área anual de floresta do Nepal aumentou em 1,3%; a qualidade do solo e o fornecimento de água estão melhores administrados e o emprego local tem crescido.
Uganda, um país onde 85% da população trabalhadora estão empregadas na agricultura, a produção de alimentos orgânicos tem se voltado para a exportação.
- Desde 2004, o número de certificados de fazendas orgânicas aumentou de 45.000 para 200.000 e área de terras destinadas para o cultivo orgânico aumentou de 185.000 hectares para aproximadamente 300.000 hectares.
Steiner disse: “A tarefa básica do século 21 é oferecer uma forma segura e sustentável de vida para uma população mundial que, nas próximas quatro décadas irá aumentar um terço de tamanho. Foi este desafio que em setembro de 2000 levou os dirigentes mundiais a adotarem os oito Objetivos de Desenvolvimento do Milênio”.
“Nas tendências atuais, é provável que atingir todos os MDGs até 2015 seja difícil. Em parte porque as respostas até agora foram incorporadas em uma abordagem do século 20 aos desafios deste século”, acrescentou.
“A Economia Verde coloca uma lente nova sobre os desafios e um holofote sobre as eficazes oportunidades econômicas e sociais do investimento e o reinvestimento em sistemas modernos de energia de tecnologia limpa até a gestão dos recursos naturais da infra-estrutura ecológica do planeta. Ao fazê-lo, aborda os objetivos econômicos, sociais e ambientais do desenvolvimento sustentável e ressalta a riqueza das escolhas e opções para o progresso sustentado que atenda as realidades do nosso tempo”, disse Steiner.
Alguns pontos chaves do Relatório – Sustentabilidade ambiental e os MDGs inextricavelmente ligados
O relatório “Um Sumário para Formuladores de Decisão sobre a Economia Verde e os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (MDGs, sigla em inglês)”, aponta que os bens e serviços ambientais que sustentam a economia global – em particular, o PIB dos pobres – estão diminuindo. Ressalta como a perda da infra-estrutura ecológica está prejudicando não só os MDG7 na sustentabilidade ambiental, mas na maioria, se não em todas as outras metas associadas do MDGs. Os recifes de coral no Caribe, por exemplo, diminuíram em 80% e 30% dos manguezais globais foram perdidos nas últimas décadas.
Ambos os ecossistemas provem a proteção da costa, turismo e outros serviços, além de lucros para as comunidades locais. Além disso, eles são berçários para os peixes em que um bilhão de pessoas depende diretamente. O destino dos recifes de coral e mangues está intimamente ligado a conquista de alguns MDGs, incluindo o MDG1, que diz respeito à fome.
As florestas são as principais fontes de água potável e de nutrientes para a agricultura, fornecendo bens essenciais como alimentos e medicamentos. Assim, o destino das florestas está intimamente ligado ao MDG1 sobre a fome, MDG4 e o MDG5 sobre a saúde e vários alvos do MDG7, como por exemplo, a redução pela metade da proporção de pessoas sem acesso a água potável.
A velocidade do desmatamento está diminuindo. Na década passada, a perda anual de floresta atingiu a média de 13 milhões de hectares, comparada com os 16 milhões de hectares ao ano durante a década de 1990. Mas esta velocidade ainda esta causando estragos ambientais e aproximadamente 30 países perderam cerca de 90% de suas florestas originais. Investir e reinvestir em florestas não iria apenas alcançar os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio, mas também reduziria a emissão de gases de efeito estufa ligados ao desmatamento.
Enquanto não há nenhum MDG para a energia, o relatório aponta que ao se prover energia limpa, irá se alcançar muitos dos outros objetivos. Por exemplo, 14% da população nos países em desenvolvimento e cerca de 1/5 da sua população urbana vivem em regiões costeiras e são particularmente vulneráveis aos impactos das mudanças climáticas, como a elevação do nível do mar, inundações costeiras e erosão do solo.
Subsídios – Uma Possível Fontes de Recursos Adicionais ao MDG
Uma das formas de financiar o sucesso dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio é através do redirecionamento de subsídios. Os combustíveis fósseis, por exemplo, atraem mais de 500 bilhões de dólares ao ano em subsídios governamentais – e há uma evidente abundância de que esses subsídios raramente atingem os pobres, apesar das melhores intenções dos governos.
- Na Indonésia, em 2005, 60% dos subsídios de combustível foram para os 40% mais ricos da população;
- Em 2003, os subsídios de gás na Argentina foram para a parte sul do país – onde vivem apenas 3% da população mais pobre do país;
Investir toda ou uma parte desses subsídios em tecnologias de energia renovável, como a solar e a eólica, pode desencadear novos tipos de emprego, acesso mais rápido a eletricidade e grande equidade social – um melhor padrão de vida global. Haveria benefícios para o meio ambiente, incluindo melhoras na poluição do ar junto com uma estimativa de corte de 6% nas emissões anuais de gases de efeito estufa.
Há outras abordagens na economia verde: Em Bangladesh, uma filial do Grameen Bank foi o microcrédito pioneiro a ajudar pessoas locais em comprar sistemas de aquecimento solar. Cerca de 20 mil empregos verdes, muitos dos quais foram destinados a mulheres, foram gerados, com um objetivo de criar 100 mil novos empregos até 2015. O projeto ainda atende muito dos MDGs, incluindo ao MDG3 – relativo à igualdade de gênero.
Argumentos semelhantes são feitos em relação à pesca, onde os subsídios totais somam 27 bilhões ao ano e isso, em parte, é a razão pela quais os estoques de peixes em muitas partes do mundo estão em declínio.
Redirecionando cerca de 8 bilhões de dólares em subsídios para essas medidas de melhoria da gestão, tais como zonas marinhas protegidas, poderia impulsionar a pesca e a conservação dos recursos. O relatório também aponta para os múltiplos benefícios de outras políticas, como por exemplo, aquelas que promovem a certificação de produtos agrícolas ecologicamente parceiros da biodiversidade.
Com o apoio certo, o mercado para esses produtos poderia ser de 210 bilhões de dólares em 2020, gerando novos fluxos de renda e preservando o capital natural do planeta.
*Tradução livre feita por Flavia Speiski dos Santos, estagiária do Instituto Brasil PNUMA, a partir do site do PNUMA.
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sábado, 18 de setembro de 2010
Milhões unidos para a campanha “Limpando o Mundo”
Sydney (Austrália), 15 de Setembro de 2010: Milhões de pessoas em todo o mundo limparão seus parques locais, vias navegáveis e florestas em uma tentativa para restaurar e proteger a natureza nesse final de semana conhecido como “Clean Up the World Weekend”, em apoio ao Ano Internacional da Biodiversidade.
Voluntários participam neste ano do Clean Up the World Weekend, realizada mundialmente entre os dias 17-19 de setembro, que irá reunir cerca de 35 milhões de voluntários de 120 países. A campanha, realizada em parceria com o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) está em seu 18 º ano e trabalha para mobilizar as comunidades globais para limparem e conservarem os seus ambientes locais.
Este ano, os participantes irão focar seus esforços em conservar a natureza.
Ian Kiernan, presidente e fundador da campanha, parabeniza a importância que a biodiversidade está recebendo do mundo através de níveis locais. “Proteger o ambiente é algo que nós estamos advogando desde o dia em que o Clean Up World começou há 18 anos, então nós parabenizamos a atenção atual que a biodiversidade vem recebendo. Desde a limpeza de áreas marítimas do oeste asiático até o reflorestamento na África; e nós vamos continuar fazendo campanhas para isso continuar por muitos anos”, disse Kiernan.
Achim Steiner, subsecretário da ONU e Diretor Executivo do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), disse que “o estado atual da biodiversidade e as implicações de sua perda contínua ameaçam o bem estar e as economias do Norte e do Sul. Agindo localmente, podemos trabalhar para reduzir os impactos da poluição terrestre e padrões de consumo insustentáveis, dois dos fatores que causam a degradação ambiental e a perda de capital natural.
Os ecossistemas e a biodiversidade que os sustentam gera serviços que valem trilhões de dólares, sustentando meios de vida no mundo todo. A biodiversidade também tem significância espiritual e cultural. È nossa responsabilidade, como guardiões do planeta, de conservar e promover o uso sustentável e entregar um mundo saudável e produtivo para a próxima geração”.
O Clean Up the World faz com que as pessoas se tornem agentes de uma mudança, acrescentou Steiner. No próximo final de semana, a “mudança” virá de todos os cantos do mundo. As atividades variam desde a limpeza de pequenos povoados locais até eventos de escala nacional. Além disso, em muitas regiões, comunidades irão implementar programas de reciclagem, projetos de restauração, plantação de árvores e atividades educacionais.
Membros do Instituto Brasileiro para a Proteção da Natureza irão se juntar com suas comunidades para restaurar o Parque Ecológico do Tietê, em São Paulo, o maior parque linear do mundo. Eles também irão conduzir uma limpeza ao longo do Rio Amazonas na cidade de Manaus.
“Em toda a Europa, Ásia-Pacífico, Américas, Ásia Ocidental e África, o Clean Up the World Weekend é quando nós nos unimos para limpar, arrumar e conservar nosso precioso ambiente. É uma semana em que vamos ir além das fronteiras geográficas e políticas para evitar ainda mais a perda da natureza”, disse Kierman. “Nós damos as boas vindas para grupos que queiram se juntar a nós na tentativa de proteger e cuidar da natureza”.
Para maiores informações, favor contatar: Lara Charles (media@cleanuptheworld.or) ou visitar:
http://www.cleanuptheworld.org/en/NewsandMedia/clean-up-the-world-weekend-2010.html
*Tradução livre feita por Flavia Speiski dos Santos, estagiária do Instituto Brasil PNUMA, a partir do site do PNUMA.
Voluntários participam neste ano do Clean Up the World Weekend, realizada mundialmente entre os dias 17-19 de setembro, que irá reunir cerca de 35 milhões de voluntários de 120 países. A campanha, realizada em parceria com o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) está em seu 18 º ano e trabalha para mobilizar as comunidades globais para limparem e conservarem os seus ambientes locais.
Este ano, os participantes irão focar seus esforços em conservar a natureza.
Ian Kiernan, presidente e fundador da campanha, parabeniza a importância que a biodiversidade está recebendo do mundo através de níveis locais. “Proteger o ambiente é algo que nós estamos advogando desde o dia em que o Clean Up World começou há 18 anos, então nós parabenizamos a atenção atual que a biodiversidade vem recebendo. Desde a limpeza de áreas marítimas do oeste asiático até o reflorestamento na África; e nós vamos continuar fazendo campanhas para isso continuar por muitos anos”, disse Kiernan.
Achim Steiner, subsecretário da ONU e Diretor Executivo do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), disse que “o estado atual da biodiversidade e as implicações de sua perda contínua ameaçam o bem estar e as economias do Norte e do Sul. Agindo localmente, podemos trabalhar para reduzir os impactos da poluição terrestre e padrões de consumo insustentáveis, dois dos fatores que causam a degradação ambiental e a perda de capital natural.
Os ecossistemas e a biodiversidade que os sustentam gera serviços que valem trilhões de dólares, sustentando meios de vida no mundo todo. A biodiversidade também tem significância espiritual e cultural. È nossa responsabilidade, como guardiões do planeta, de conservar e promover o uso sustentável e entregar um mundo saudável e produtivo para a próxima geração”.
O Clean Up the World faz com que as pessoas se tornem agentes de uma mudança, acrescentou Steiner. No próximo final de semana, a “mudança” virá de todos os cantos do mundo. As atividades variam desde a limpeza de pequenos povoados locais até eventos de escala nacional. Além disso, em muitas regiões, comunidades irão implementar programas de reciclagem, projetos de restauração, plantação de árvores e atividades educacionais.
Membros do Instituto Brasileiro para a Proteção da Natureza irão se juntar com suas comunidades para restaurar o Parque Ecológico do Tietê, em São Paulo, o maior parque linear do mundo. Eles também irão conduzir uma limpeza ao longo do Rio Amazonas na cidade de Manaus.
“Em toda a Europa, Ásia-Pacífico, Américas, Ásia Ocidental e África, o Clean Up the World Weekend é quando nós nos unimos para limpar, arrumar e conservar nosso precioso ambiente. É uma semana em que vamos ir além das fronteiras geográficas e políticas para evitar ainda mais a perda da natureza”, disse Kierman. “Nós damos as boas vindas para grupos que queiram se juntar a nós na tentativa de proteger e cuidar da natureza”.
Para maiores informações, favor contatar: Lara Charles (media@cleanuptheworld.or) ou visitar:
http://www.cleanuptheworld.org/en/NewsandMedia/clean-up-the-world-weekend-2010.html
*Tradução livre feita por Flavia Speiski dos Santos, estagiária do Instituto Brasil PNUMA, a partir do site do PNUMA.
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quarta-feira, 1 de setembro de 2010
Urbanismo Sustentável
A idealização do futuro róseo, em que todas as questões estariam equacionadas, foi o grande motor do urbanismo moderno, hegemônico ao longo de grande parte do século XX. Enquanto ele manteve vitalidade, as doutrinas urbanísticas preocupavam-se com o desenho da cidade ideal, aquela que seria determinante na constituição da nova sociedade da igualdade. Uma vez alcançado o desenho perfeito, necessariamente chegaríamos à nova sociedade.
Foi nesse diapasão que desprezamos a cidade herdada – e demos força a planos que desconsideravam as preexistências ambientais e culturais. Fomos cordatos com as proposições que impuseram desconstruções do patrimônio, rompimento de limites ecológicos, desconsideração para com as possibilidades do meio ambiente.
Nas principais cidades brasileiras, no apogeu modernista do progresso a qualquer custo, abolimos os sistemas de transporte sobre trilhos que estruturavam as cidades de então em benefício do transporte sobre pneus. Trens e bondes deram lugar a ônibus e automóveis, permitindo a expansão dos tecidos urbanos, espalhando a mancha ocupada para muito além das exigências do crescimento demográfico.
No caso do Rio de Janeiro, a cidade se expandiu desproporcionalmente ao aumento populacional, chegando ao final do século XX com uma densidade demográfica inferior à do final do século XIX.(ver gráfico)
A expansão com simultânea perda de densidade demográfica configura-se como uma das mais efetivas matrizes das dificuldades de nossas cidades, o que, embora sob o ponto de vista doutrinário já esteja suficientemente demonstrado, ainda perdura na prática de gestão do urbano brasileiro.
Mas nossas principais cidades já não têm aumento acelerado de população. No caso do Rio de Janeiro, desde os anos 1980 é a cidade metropolitana que menos cresce no Brasil. Temos estabilidade demográfica. Nesse senti-do, diria que, para a cidade, o futuro já chegou.
Não obstante, continuamos a tratar o Rio como se tudo tivesse que ser refeito. Vivemos certa inércia epistemológica que justificaria expandir o tecido urbano à espera das multidões que jamais virão.
Assim, dois temas essenciais e complementares se impõem: o cuidado com a cidade existente e o projeto da cidade sustentável.
É com a cidade com que chegamos até aqui que teremos que construir o lugar das próximas gerações. E, para elas, nosso compromisso há de ser uma cidade igual ou melhor do que a herdada.
Nas principais cidades mundiais, o cuidado com o espaço existente tem correspondido aos esforços mais importantes. A prioridade não é abrir áreas novas, mas preservar as existentes. Manter a cidade funcionando tem alto custo e exige continuidade. Sobretudo, precisa contar com a colaboração cidadã, na preservação dos equipamentos e do espaço público.
Hoje, podemos prever com alguma segurança as demandas da cidade. Contudo, a questão não é apenas técnica, mas sobretudo política. Está no debate político a decisão para onde dirigir a ocupação urbana, onde investir, enfim, como traçar os caminhos da cidade.
O debate político pode se organizar por instrumentos institucionais, como o Plano Diretor, em que a cidade diz como se deseja nas próximas décadas. E, no caso do Rio de Janeiro, com a oportunidade de realização dos Jogos Olímpicos de 2016, a questão assume especial relevo, em vista dos enormes investimentos programados.
As Olimpíadas chegam em um momento em que precisamos pensar na ideia de contrair a cidade, ao invés de expandi-la. Mas o Rio de Janeiro vai insistir na ocupação extensiva? Ou vai garantir uma cidade compatível com sua economia urbana para além dos Jogos? Como estimular o trans-porte público de qualidade e não poluidor? O que fazer com os vazios infraestruturados? Com as áreas ociosas que foram ocupadas por indústrias e hoje estão abandonadas?
Esses dois temas essenciais do desenvolvimento urbano contemporâneo, preexistências e sustentabilidade, se impõem como premissas sobre as quais a cidade precisa construir consenso mínimo.
O modelo convencional de planejamento priorizava definir alturas, volumes e usos das edificações. Confiava que a cidade se moldaria assim. Como o futuro estava no infinito, podia fazer algum sentido.
Para a cidade sustentável, o modelo não satisfaz. Agora, interessa garantir a ambiência urbana com qualidade, o espaço público com vitalidade, bem conformado, os serviços plenos na cidade inteira. Garantir a preservação da condição essencial da cidade como lugar da interação social é a chave do futuro urbano.
A urbanística torna-se mais complexa, é dinâmica, é proativa, conduz as possibilidades que se apresentam à cidade e as torna em acordo com as diretivas coletivas pactuadas democraticamente.
Sérgio Magalhães é arquiteto. Doutor em Urbanismo, é professor do Programa de Pós-Graduação em Urbanismo da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da UFRJ. smc@centroin.com.br
Foi nesse diapasão que desprezamos a cidade herdada – e demos força a planos que desconsideravam as preexistências ambientais e culturais. Fomos cordatos com as proposições que impuseram desconstruções do patrimônio, rompimento de limites ecológicos, desconsideração para com as possibilidades do meio ambiente.
Nas principais cidades brasileiras, no apogeu modernista do progresso a qualquer custo, abolimos os sistemas de transporte sobre trilhos que estruturavam as cidades de então em benefício do transporte sobre pneus. Trens e bondes deram lugar a ônibus e automóveis, permitindo a expansão dos tecidos urbanos, espalhando a mancha ocupada para muito além das exigências do crescimento demográfico.
No caso do Rio de Janeiro, a cidade se expandiu desproporcionalmente ao aumento populacional, chegando ao final do século XX com uma densidade demográfica inferior à do final do século XIX.(ver gráfico)
A expansão com simultânea perda de densidade demográfica configura-se como uma das mais efetivas matrizes das dificuldades de nossas cidades, o que, embora sob o ponto de vista doutrinário já esteja suficientemente demonstrado, ainda perdura na prática de gestão do urbano brasileiro.
Mas nossas principais cidades já não têm aumento acelerado de população. No caso do Rio de Janeiro, desde os anos 1980 é a cidade metropolitana que menos cresce no Brasil. Temos estabilidade demográfica. Nesse senti-do, diria que, para a cidade, o futuro já chegou.
Não obstante, continuamos a tratar o Rio como se tudo tivesse que ser refeito. Vivemos certa inércia epistemológica que justificaria expandir o tecido urbano à espera das multidões que jamais virão.
Assim, dois temas essenciais e complementares se impõem: o cuidado com a cidade existente e o projeto da cidade sustentável.
É com a cidade com que chegamos até aqui que teremos que construir o lugar das próximas gerações. E, para elas, nosso compromisso há de ser uma cidade igual ou melhor do que a herdada.
Nas principais cidades mundiais, o cuidado com o espaço existente tem correspondido aos esforços mais importantes. A prioridade não é abrir áreas novas, mas preservar as existentes. Manter a cidade funcionando tem alto custo e exige continuidade. Sobretudo, precisa contar com a colaboração cidadã, na preservação dos equipamentos e do espaço público.
Hoje, podemos prever com alguma segurança as demandas da cidade. Contudo, a questão não é apenas técnica, mas sobretudo política. Está no debate político a decisão para onde dirigir a ocupação urbana, onde investir, enfim, como traçar os caminhos da cidade.
O debate político pode se organizar por instrumentos institucionais, como o Plano Diretor, em que a cidade diz como se deseja nas próximas décadas. E, no caso do Rio de Janeiro, com a oportunidade de realização dos Jogos Olímpicos de 2016, a questão assume especial relevo, em vista dos enormes investimentos programados.
As Olimpíadas chegam em um momento em que precisamos pensar na ideia de contrair a cidade, ao invés de expandi-la. Mas o Rio de Janeiro vai insistir na ocupação extensiva? Ou vai garantir uma cidade compatível com sua economia urbana para além dos Jogos? Como estimular o trans-porte público de qualidade e não poluidor? O que fazer com os vazios infraestruturados? Com as áreas ociosas que foram ocupadas por indústrias e hoje estão abandonadas?
Esses dois temas essenciais do desenvolvimento urbano contemporâneo, preexistências e sustentabilidade, se impõem como premissas sobre as quais a cidade precisa construir consenso mínimo.
O modelo convencional de planejamento priorizava definir alturas, volumes e usos das edificações. Confiava que a cidade se moldaria assim. Como o futuro estava no infinito, podia fazer algum sentido.
Para a cidade sustentável, o modelo não satisfaz. Agora, interessa garantir a ambiência urbana com qualidade, o espaço público com vitalidade, bem conformado, os serviços plenos na cidade inteira. Garantir a preservação da condição essencial da cidade como lugar da interação social é a chave do futuro urbano.
A urbanística torna-se mais complexa, é dinâmica, é proativa, conduz as possibilidades que se apresentam à cidade e as torna em acordo com as diretivas coletivas pactuadas democraticamente.
Sérgio Magalhães é arquiteto. Doutor em Urbanismo, é professor do Programa de Pós-Graduação em Urbanismo da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da UFRJ. smc@centroin.com.br
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Agenda - 114
Convenção do Clima COP16/CMP6
De 21 de novembro a 10 de dezembro, Cancun (México)
Realização: Organização das Nações Unidas.
Informações pelo tel. (61) 329-2113 ou pelo email unep.brazil@undp.org.br.
6ª Reunião do Comitê de Revisão dos Poluentes Orgânicos Persistentes
De 11 a 15 de outubro, em Genebra (Suíça)
Realização: Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente.
Informações pelo tel. (61) 329-2113 ou pelo email unep.brazil@undp.org.br
VII Feira e Seminário Internacional de Meio Ambiente Industrial – VII Fimai/Simai
De 9 a 11 de novembro, em São Paulo (SP)
Realização: Revista do Meio Ambiente Industrial.
Informações pelos telefones (11) 3917-2878 e 0800-770-1449, pelo site http://www.fimai.com.br/ ou pelo email rmai2@rmai.com.br.
VI Conferência Internacional de Embalagens Flexíveis TAPPI/Cetea
De 14 a 16 de setembro, em Campinas (SP)
Realização: Technical Association of Paper and Pulp Industry e Centro de Tecnologia de Embalagem.
Informações pelo site www.cetea.ital.org.br/cetea/eventos/tappi2010_apresentacao.htm.
Exponorma 2010/ABNT
De 19 a 21 de outubro, em São Paulo (SP)
Realização: Associação Brasileira de Normas Técnicas
Informações pelo site http://www.abnt.org.br/ ou pelo email eventos@abnt.org.br.
De 21 de novembro a 10 de dezembro, Cancun (México)
Realização: Organização das Nações Unidas.
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6ª Reunião do Comitê de Revisão dos Poluentes Orgânicos Persistentes
De 11 a 15 de outubro, em Genebra (Suíça)
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De 9 a 11 de novembro, em São Paulo (SP)
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De 14 a 16 de setembro, em Campinas (SP)
Realização: Technical Association of Paper and Pulp Industry e Centro de Tecnologia de Embalagem.
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Exponorma 2010/ABNT
De 19 a 21 de outubro, em São Paulo (SP)
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Estante - 114
AGÊNCIA NACIONAL DE ÁGUAS. Plano estratégico de recursos hídricos das bacias hidrográficas dos rios Guandu, da Guarda e Guandu Mirim: relatório síntese. Brasília: ANA, 2009. 168p.
ALPINA EM AÇÃO. Ano novo, um novo tempo de preservar a natureza. São Bernardo do Campo: Grupo Alpina, ano 8, n.43, out./dez. 2009.
BOLETIM ABNT. São Paulo: ABNT, v.3,n.95 jul. 2010.
BIO. Rio de Janeiro: Abes, ano 38, n.54, jan./mar. 2010.
BIO. Rio de Janeiro: Abes, ano 38, n.55, abr./jun. 2010.
BRASIL SEMPRE. Empresas sociais: surge um novo jeito de fazer negócios. Rio de Janeiro: FGV, ano 10, n.40, abr./ jun 2010.
CORREIO DO SENAC. Olimpíada do conhecimento: educação profissional mostra seu valor. Rio de Janeiro: Senac Rio, ano 60, n.698, mar./abr. 2010.
DEMORACIA VIVA. Rio de Janeiro: Ibase, n.45, jul 2010.
FACTO ABIFINA. O potencial estratégico da Química Fina. Rio de Janeiro: Abifina, ano 4, n.35, maio/jun. 2010.
IDEIA SOCIOAMBIENTAL. Como educar e criar cultura para a sustentabilidade. São Paulo: Ideia Sustentável, n.20, jun. 2010.
O PAPEL. São Paulo: ABTCP, ano 71, n.6, jun. 2010.
O PAPEL. Economia de baixo carbono. São Paulo: ABTCP, ano 71, n.7, jul. 2010.
REVISTA DAE. Os impactos da regulação no setor de saneamento. São Paulo: Sabesp, ano 58, n.183, maio 2010.
REVISTA DE POLÍTICA AGRÍCOLA. Brasília: Secretaria Nacional de Política Agrícola, ano 14, n.1, jan./mar. 2010.
REVISTA DO EMPRESÁRIO DA ACRJ. Rio de Janeiro: ACRJ, ano 68, n.1401, dez. 2009.
REVISTA MEIO AMBIENTE INDUSTRIAL. São Paulo: Tocalino, ano 14, n.85, maio/jun. 2010.
REVISTA VIVA MUNDO. Santo André: Instituto Triângulo, ano 6, edição especial.
REVISTA VIVERDE NATUREZA. São Paulo: Revista Viverde, ano 4, n. 15, abr./ maio 2010.
SÚMULA AMBIENTAL. Mudanças na gestão de resíduos. Rio de Janeiro: Sistema Firjan, ano 14, n.159, maio 2010.
TCERJ Notícia. Seminário analisa atuação de agências reguladoras. Ano 9, n.65, jan./jun. 2010.
THORA, Amenda. et al. A big foot on a small planet? accounting with a ecological footprint succeeding in world with growing resource constraints. GTZ: Eschborn, 2010. 156p. (Sustainability has many faces, n.10).
ALPINA EM AÇÃO. Ano novo, um novo tempo de preservar a natureza. São Bernardo do Campo: Grupo Alpina, ano 8, n.43, out./dez. 2009.
BOLETIM ABNT. São Paulo: ABNT, v.3,n.95 jul. 2010.
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REVISTA DAE. Os impactos da regulação no setor de saneamento. São Paulo: Sabesp, ano 58, n.183, maio 2010.
REVISTA DE POLÍTICA AGRÍCOLA. Brasília: Secretaria Nacional de Política Agrícola, ano 14, n.1, jan./mar. 2010.
REVISTA DO EMPRESÁRIO DA ACRJ. Rio de Janeiro: ACRJ, ano 68, n.1401, dez. 2009.
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REVISTA VIVA MUNDO. Santo André: Instituto Triângulo, ano 6, edição especial.
REVISTA VIVERDE NATUREZA. São Paulo: Revista Viverde, ano 4, n. 15, abr./ maio 2010.
SÚMULA AMBIENTAL. Mudanças na gestão de resíduos. Rio de Janeiro: Sistema Firjan, ano 14, n.159, maio 2010.
TCERJ Notícia. Seminário analisa atuação de agências reguladoras. Ano 9, n.65, jan./jun. 2010.
THORA, Amenda. et al. A big foot on a small planet? accounting with a ecological footprint succeeding in world with growing resource constraints. GTZ: Eschborn, 2010. 156p. (Sustainability has many faces, n.10).
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