Meio Ambiente, saúde e futuro
A grande viagem destinada à salvação da humanidade, empreendida pelas organizações entre as quais se destaca a atividade do Pnuma, tem enfrentado entraves, problemas e impasses de difícil travessia.
Compreensíveis, até certo ponto, as reações têm se caracterizado por descrer dos resultados, estudos e pesquisas realizados, quando, principalmente, suas conclusões vêm de encontro aos planos ou interesses de pessoas ou companhias.
A insuportável cadeia de agentes poluidores da água, do ar, do subsolo representa, às vezes, somas enormes investidas em atividades produtivas que, na maior parte das vezes, não foram avaliadas quanto a sua potencialidade de trazer males para a natureza.
Sempre defendo que a atitude poluidora do homem não destruirá a natureza, o planeta, a terra. Mas sem dúvida retirará, em pouco tempo, as condições mínimas de habitabilidade humana.
Os relatos são dramáticos e surpreendem pela grandeza de seus números, e, o que mais preocupa, com a sua enorme carga científica qualificando suas previsões e informações.
Prover as condições básicas de saneamento à sociedade, dos mais influentes aos mais abandonados, traduzidas em água limpa e esgotos, é providência que parece, nos países em desenvolvimento, ser do desagrado dos governantes. Uma ponte se vê de longe, um esgoto, nem de perto.
Nada nos separa mais de um país desenvolvido do que o conjunto educação e saúde, sendo o primeiro dotado de excepcional capacidade de cobrança, fato que não se coaduna com administradores públicos mais preocupados com seus bolsos do que com os bolsões de miséria.
Os desafios da convivência entre os interesses econômicos, vis a vis, empregos gerados, riquezas transacionadas, crescimento social e as metas de segurança para o futuro da humanidade, precisam de análise cuidadosa e paralela. Não se pode tratar de assunto tão grave sem ouvir, levar em consideração, pesar prós e contras, dos lados envolvidos para que os resultados possam beneficiar as populações.
A exploração de shale gás/óleo nos Estados Unidos deflagrou no mundo inteiro reações de aspectos os mais diversos. Todos os países passaram a procurar, com ansiedade, suas rochas subterrâneas com esperança de encontrar riquezas tão importantes. Já, por outro modo de observar, os defensores da habitalidade humana passaram a avaliar os males que tais investimentos possam trazer para todos.
A potencialidade de poluir e sua medição de impactos possíveis (sem nunca esquecer o Golfo do México e o custo assumido pela BP) são fundamentais nos dias de hoje, quando, tanto os mares como os solos estão sendo perfurados em velocidade nunca vista e com resultados financeiros extraordinários; pois quanto mais resultado for apurado, mais furos serão feitos.
A educação como caminho para a redenção dos países é item inquestionável e, seguramente, não faz parte das obrigações primárias de grande quantidade de nações que trafegam no atraso e nas trevas para servir às elites encasteladas nos tronos revestidos de ouro, às vezes, tinto de sangue.
A continuação de problemas de secas, por exemplo, em regiões brasileiras com quantidade de chuvas que bastariam às necessidades das populações, se tratada com visão de resguardo e cuidado, traduz, de certa maneira, o descaso relativo a providências com grande impacto no futuro. Quanta água no nordeste brasileiro vai para os mares? Por que não se constrói uma sequência de barragens que segurem o líquido precioso para servir à sede, à agricultura e ao progresso? Por que a transposição do São Francisco se transformou em projeto inacabado, mas consumidor até agora de milhões de reais?
A quem interessa a manutenção de um status quo com séculos de existência? A quem poderia interessar senão àqueles que, fingindo ajudar, apenas se locupletam com a miséria de tantos?
É muito interessante que em artigo que trata de poluição, de meio ambiente, de salvação do planeta para os humanos, se resvale, com tanta facilidade, para problemas sóciopolíticos. Será que as respostas estão aí? Será que o mundo reagirá mais firme contra o que parece inexpugnável: a destruição do meio ambiente.
O binômio água limpa e esgoto, somado à educação, é a única e possível fórmula de crescimento de um país. O número de crianças doentes, significando adultos sem saúde, tem aumentado numa proporção alarmante nos países pobres e em desenvolvimento. Precisamos, com urgência patriótica, cuidar para que, por parecer simples, mas lógico e inadiável, deixe de ser tão relegado a terceiro nível de importância.
Quais os valores envolvidos no tratamento de doenças oriundas da falta de condições sanitárias básicas? Seria preciso fazer esta avaliação para que os poderes públicos deixassem de trocar os votos conseguidos por obras arquitetonicamente reluzentes, mas socialmente inaceitáveis, por apoios conseguidos pela redução da mortalidade infantil, por números de adultos saudáveis e participantes do progresso de cada país.
É, por todos os aspectos, lamentável a falta de consciência ambiental ainda dominante nas populações. A falta deste conhecimento implica na redução de cobrança social de bem tão importante que, por ser vociferado por poucos, passa despercebido das maiorias.
Há pouco tempo, depois de ouvir um discurso de um prefeito da Baixada Fluminense, dando conta de sua administração de grandes resultados, perguntei sobre a situação de investimento em condições sanitárias básicas. A resposta, lacônica, foi: “Lamentável, apenas quarenta por cento das habitações dispõem de água e esgoto”. E ainda achava ter sido um bom prefeito.
Finalmente, para uma análise quase tristonha de um país que não cuida, como deveria, de preparar as bases para um verdadeiro desenvolvimento, não vejo qualquer condição de crescimento consistente e duradouro sem um projeto definitivo de cunho socioeconômico que vise fundamentalmente a três aspectos principais: 1 - infra estrututura, compreendida como portos, aeroportos, estradas, vias fluviais navegáveis sendo incorporadas aos meios de transporte; 2 - cobertura de cem por cento das residências com esgoto tratado e fornecimento de água limpa; e 3 - educação universalizada de verdade.
Falo finalmente do Brasil, onde cada ministro da Educação que assume se refere aos vergonhosos milhões de analfabetos que ainda temos (somados àqueles que se dizem capazes de ler alguma coisa, mas inábeis para entender o que leram), onde não existe um responsável direto pela implantação de índices sanitários e ambientais desenvolvidos (quem é? O ministro da Saúde, o das Cidades, o da Educação, o do Meio Ambiente? Vai ver que é o da Justiça). Vergonhosamente, dados da Unicef informam que morre uma criança a cada 15 segundos por falta de saneamento básico; leia-se água limpa e esgoto tratado. Espero que o Brasil, em pouco tempo, deixe de colaborar para dados tão lamentáveis.
A universalização da saúde é um passo definitivo para a instalação de uma democracia da qual vamos nos orgulhar.
Antenor Barros Leal é presidente da Associação Comercial do Rio de Janeiro
Compreensíveis, até certo ponto, as reações têm se caracterizado por descrer dos resultados, estudos e pesquisas realizados, quando, principalmente, suas conclusões vêm de encontro aos planos ou interesses de pessoas ou companhias.
A insuportável cadeia de agentes poluidores da água, do ar, do subsolo representa, às vezes, somas enormes investidas em atividades produtivas que, na maior parte das vezes, não foram avaliadas quanto a sua potencialidade de trazer males para a natureza.
Sempre defendo que a atitude poluidora do homem não destruirá a natureza, o planeta, a terra. Mas sem dúvida retirará, em pouco tempo, as condições mínimas de habitabilidade humana.
Os relatos são dramáticos e surpreendem pela grandeza de seus números, e, o que mais preocupa, com a sua enorme carga científica qualificando suas previsões e informações.
Prover as condições básicas de saneamento à sociedade, dos mais influentes aos mais abandonados, traduzidas em água limpa e esgotos, é providência que parece, nos países em desenvolvimento, ser do desagrado dos governantes. Uma ponte se vê de longe, um esgoto, nem de perto.
Nada nos separa mais de um país desenvolvido do que o conjunto educação e saúde, sendo o primeiro dotado de excepcional capacidade de cobrança, fato que não se coaduna com administradores públicos mais preocupados com seus bolsos do que com os bolsões de miséria.
Os desafios da convivência entre os interesses econômicos, vis a vis, empregos gerados, riquezas transacionadas, crescimento social e as metas de segurança para o futuro da humanidade, precisam de análise cuidadosa e paralela. Não se pode tratar de assunto tão grave sem ouvir, levar em consideração, pesar prós e contras, dos lados envolvidos para que os resultados possam beneficiar as populações.
A exploração de shale gás/óleo nos Estados Unidos deflagrou no mundo inteiro reações de aspectos os mais diversos. Todos os países passaram a procurar, com ansiedade, suas rochas subterrâneas com esperança de encontrar riquezas tão importantes. Já, por outro modo de observar, os defensores da habitalidade humana passaram a avaliar os males que tais investimentos possam trazer para todos.
A potencialidade de poluir e sua medição de impactos possíveis (sem nunca esquecer o Golfo do México e o custo assumido pela BP) são fundamentais nos dias de hoje, quando, tanto os mares como os solos estão sendo perfurados em velocidade nunca vista e com resultados financeiros extraordinários; pois quanto mais resultado for apurado, mais furos serão feitos.
A educação como caminho para a redenção dos países é item inquestionável e, seguramente, não faz parte das obrigações primárias de grande quantidade de nações que trafegam no atraso e nas trevas para servir às elites encasteladas nos tronos revestidos de ouro, às vezes, tinto de sangue.
A continuação de problemas de secas, por exemplo, em regiões brasileiras com quantidade de chuvas que bastariam às necessidades das populações, se tratada com visão de resguardo e cuidado, traduz, de certa maneira, o descaso relativo a providências com grande impacto no futuro. Quanta água no nordeste brasileiro vai para os mares? Por que não se constrói uma sequência de barragens que segurem o líquido precioso para servir à sede, à agricultura e ao progresso? Por que a transposição do São Francisco se transformou em projeto inacabado, mas consumidor até agora de milhões de reais?
A quem interessa a manutenção de um status quo com séculos de existência? A quem poderia interessar senão àqueles que, fingindo ajudar, apenas se locupletam com a miséria de tantos?
É muito interessante que em artigo que trata de poluição, de meio ambiente, de salvação do planeta para os humanos, se resvale, com tanta facilidade, para problemas sóciopolíticos. Será que as respostas estão aí? Será que o mundo reagirá mais firme contra o que parece inexpugnável: a destruição do meio ambiente.
O binômio água limpa e esgoto, somado à educação, é a única e possível fórmula de crescimento de um país. O número de crianças doentes, significando adultos sem saúde, tem aumentado numa proporção alarmante nos países pobres e em desenvolvimento. Precisamos, com urgência patriótica, cuidar para que, por parecer simples, mas lógico e inadiável, deixe de ser tão relegado a terceiro nível de importância.
Quais os valores envolvidos no tratamento de doenças oriundas da falta de condições sanitárias básicas? Seria preciso fazer esta avaliação para que os poderes públicos deixassem de trocar os votos conseguidos por obras arquitetonicamente reluzentes, mas socialmente inaceitáveis, por apoios conseguidos pela redução da mortalidade infantil, por números de adultos saudáveis e participantes do progresso de cada país.
É, por todos os aspectos, lamentável a falta de consciência ambiental ainda dominante nas populações. A falta deste conhecimento implica na redução de cobrança social de bem tão importante que, por ser vociferado por poucos, passa despercebido das maiorias.
Há pouco tempo, depois de ouvir um discurso de um prefeito da Baixada Fluminense, dando conta de sua administração de grandes resultados, perguntei sobre a situação de investimento em condições sanitárias básicas. A resposta, lacônica, foi: “Lamentável, apenas quarenta por cento das habitações dispõem de água e esgoto”. E ainda achava ter sido um bom prefeito.
Finalmente, para uma análise quase tristonha de um país que não cuida, como deveria, de preparar as bases para um verdadeiro desenvolvimento, não vejo qualquer condição de crescimento consistente e duradouro sem um projeto definitivo de cunho socioeconômico que vise fundamentalmente a três aspectos principais: 1 - infra estrututura, compreendida como portos, aeroportos, estradas, vias fluviais navegáveis sendo incorporadas aos meios de transporte; 2 - cobertura de cem por cento das residências com esgoto tratado e fornecimento de água limpa; e 3 - educação universalizada de verdade.
Falo finalmente do Brasil, onde cada ministro da Educação que assume se refere aos vergonhosos milhões de analfabetos que ainda temos (somados àqueles que se dizem capazes de ler alguma coisa, mas inábeis para entender o que leram), onde não existe um responsável direto pela implantação de índices sanitários e ambientais desenvolvidos (quem é? O ministro da Saúde, o das Cidades, o da Educação, o do Meio Ambiente? Vai ver que é o da Justiça). Vergonhosamente, dados da Unicef informam que morre uma criança a cada 15 segundos por falta de saneamento básico; leia-se água limpa e esgoto tratado. Espero que o Brasil, em pouco tempo, deixe de colaborar para dados tão lamentáveis.
A universalização da saúde é um passo definitivo para a instalação de uma democracia da qual vamos nos orgulhar.
Antenor Barros Leal é presidente da Associação Comercial do Rio de Janeiro
Marcadores: artigos
Agenda - 135
2º World Forests Summit
Em 20 de março, em Estocolmo (Suécia).
Realização: European Comission, World Agroforestry Centre e UM-REDD programme.
Informações pelo email emeaevents@economist.com.
2014 World Bank Conference on Land and Poverty
De 31 de março a 3 de abril, em Washington D.C. (Estados Unidos).
Realização: Banco Mundial.
Informações pelo email landconference@worldbank.org
20ª Conferência das Partes da Convenção - Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP-20)
De 1º a 12 de dezembro, em Lima (Peru).
Realização: ONU.
Informações em www.unfccc.org
Em 20 de março, em Estocolmo (Suécia).
Realização: European Comission, World Agroforestry Centre e UM-REDD programme.
Informações pelo email emeaevents@economist.com.
2014 World Bank Conference on Land and Poverty
De 31 de março a 3 de abril, em Washington D.C. (Estados Unidos).
Realização: Banco Mundial.
Informações pelo email landconference@worldbank.org
20ª Conferência das Partes da Convenção - Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP-20)
De 1º a 12 de dezembro, em Lima (Peru).
Realização: ONU.
Informações em www.unfccc.org
Marcadores: agenda
Estante - 135
ALMEIDA JUNIOR, João Theotonio Mendes de. A regulação da água: o papel da Agência Nacional de Águas. Rio de Janeiro: Editora Lumen Juris, 2013.
Associação Comercial do Rio de Janeiro. Mauá: o maior empresário brasileiro de todos os tempos. Rio de Janeiro: A Associação, 2013.
FACTO. Rio de Janeiro: Abifiba, v.7,n.38, out./dez. 2013.
FORTES, João Augusto. A importância e o valor das comunidades indígenas e tradicionais para a preservação da Floresta Amazônica. Rio de Janeiro: UFRJ/ Pnuma, 2013. Monografia apresentada na Pós-Graduação em Gestão Ambiental para obtenção da especialidade em Gestão Ambiental.
ISO FOCUS. Genebra: ISO, v.3, n.10, nov./dez. 2012; n.102, jan./fev. 2014.
LEMOS, Haroldo de Mattos. Encontro Elite. Revista do Empresário, Rio de Janeiro, v.72, n.1414, set./dez. 2013. p. 150-2.
. Empresa verde: uma questão de sobrevivência. Revista do Empresário, Rio de Janeiro, v.72, n.1414, set./dez. 2013. p. 144-8.
. Licenciamento ambiental. Revista do Empresário, Rio de Janeiro, v.72, n.1414, set./dez. 2013. p.8-9.
. Reservatório da Praça da Bandei- ra: CE meio ambiente e desenvolvimento sustentável. Revista do Empresário, Rio de Janeiro, v.72, n.1414, set./dez. 2013. p. 78-9.
RANDERS, Jorzen. 2052: a global forecast for the next forty years. [Vermount]: Chelsea Green, 2012.
REVISTA DAE. São Paulo: Siemens, n.194, jan./abr. 2014.
REVISTA DO EMPRESÁRIO. Rio de Janeiro: ACRJ, v.72, n.1414.
REVISTA DO SENAC. Rio de Janeiro: Senac, v.64, n.719, set./out. 2013.
RODRIGUES, Fabiana Cristina. Uso de agrotóxicos: impacto na saúde pública e no meio ambiente, e o uso da agricultura orgânica como uma alternativa para o uso de pesticidas. Rio de Janeiro: UFRJ/ Pnuma, 2013. Monografia apresentada na Pós-Graduação em Gestão Ambiental para obtenção da especialidade em Gestão Ambiental.
SANEAR: a revista do saneamento. Brasília, DF, v.6, n.23, jan. 2014
SÚMULA AMBIENTAL. Rio de Janeiro: Firjan, v.17, n.201; n.202.
URBAN DNA. Munique: Siemens, v.3, dez. 2013.
ZARRO, Maria Luiza Tostes. Transformação das questões ambientais através do ato pedagógico. Rio de Janeiro: UFRJ/ Pnuma, 2013. Monografia apresentada na Pós-Graduação em Gestão Ambiental para obtenção da especialidade em Gestão Ambiental.
Associação Comercial do Rio de Janeiro. Mauá: o maior empresário brasileiro de todos os tempos. Rio de Janeiro: A Associação, 2013.
FACTO. Rio de Janeiro: Abifiba, v.7,n.38, out./dez. 2013.
FORTES, João Augusto. A importância e o valor das comunidades indígenas e tradicionais para a preservação da Floresta Amazônica. Rio de Janeiro: UFRJ/ Pnuma, 2013. Monografia apresentada na Pós-Graduação em Gestão Ambiental para obtenção da especialidade em Gestão Ambiental.
ISO FOCUS. Genebra: ISO, v.3, n.10, nov./dez. 2012; n.102, jan./fev. 2014.
LEMOS, Haroldo de Mattos. Encontro Elite. Revista do Empresário, Rio de Janeiro, v.72, n.1414, set./dez. 2013. p. 150-2.
. Empresa verde: uma questão de sobrevivência. Revista do Empresário, Rio de Janeiro, v.72, n.1414, set./dez. 2013. p. 144-8.
. Licenciamento ambiental. Revista do Empresário, Rio de Janeiro, v.72, n.1414, set./dez. 2013. p.8-9.
. Reservatório da Praça da Bandei- ra: CE meio ambiente e desenvolvimento sustentável. Revista do Empresário, Rio de Janeiro, v.72, n.1414, set./dez. 2013. p. 78-9.
RANDERS, Jorzen. 2052: a global forecast for the next forty years. [Vermount]: Chelsea Green, 2012.
REVISTA DAE. São Paulo: Siemens, n.194, jan./abr. 2014.
REVISTA DO EMPRESÁRIO. Rio de Janeiro: ACRJ, v.72, n.1414.
REVISTA DO SENAC. Rio de Janeiro: Senac, v.64, n.719, set./out. 2013.
RODRIGUES, Fabiana Cristina. Uso de agrotóxicos: impacto na saúde pública e no meio ambiente, e o uso da agricultura orgânica como uma alternativa para o uso de pesticidas. Rio de Janeiro: UFRJ/ Pnuma, 2013. Monografia apresentada na Pós-Graduação em Gestão Ambiental para obtenção da especialidade em Gestão Ambiental.
SANEAR: a revista do saneamento. Brasília, DF, v.6, n.23, jan. 2014
SÚMULA AMBIENTAL. Rio de Janeiro: Firjan, v.17, n.201; n.202.
URBAN DNA. Munique: Siemens, v.3, dez. 2013.
ZARRO, Maria Luiza Tostes. Transformação das questões ambientais através do ato pedagógico. Rio de Janeiro: UFRJ/ Pnuma, 2013. Monografia apresentada na Pós-Graduação em Gestão Ambiental para obtenção da especialidade em Gestão Ambiental.
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quinta-feira, 20 de março de 2014
Annual Investment of USD 30 Billion in Tropical Forest Conservation Can Support Green and Sustainable Economic Growth
Geneva/Jakarta, 20 March 2014 – An investment of US $30 billion per year — under seven per cent of the US $480 billion paid in annual global fossil fuel subsidies — in the REDD+ forest conservation initiative can accelerate the global transition to green and sustainable growth and ensure the long-term wellbeing of tens of millions in developing countries, a new report released today said.
Building Natural Capital: How REDD+ Can Support a Green Economy, a report by the International Resource Panel (IRP) and the UN REDD Programme, outlines how integrating REDD+ programmes into a Green Economy approach can conserve and even boost the economic and social benefits forests provide to human society.
The IRP report lays out recommendations to deliver the new integrated REDD+ and Green Economy approach, including better coordination, stronger private sector engagement, changes in fiscal incentive frameworks, greater focus on assisting policymakers to understand the role forests play in propping up economies, and equitable benefit sharing. The report stresses in particular the needs for a rights-based approach to ensure that benefits flow to the rural poor.
Reducing Emissions from Deforestation and Forest Degradation in Developing Countries (REDD) is the approach to cut greenhouse gas emissions from deforestation and forest degradation—estimated at up to 20 per cent of the global total—through payments for services. REDD+ is an expanded approach that includes the conservation and sustainable management of forests, and the enhancement of forest carbon stocks.
Forests support the livelihoods of 1.6 billion people, with the value of ecosystem services from tropical forests estimated at an average of US $6,120 per hectare each year. Despite these economic gains, forest loss averaged 13 million hectares per year between 2000 and 2010, according to the Food and Agriculture Organization of the United Nations (FAO). This market and policy failure will undermine sustainable development by destroying the natural capital that supports so many economies.
The report argues that integration of REDD+ into all economic planning processes is essential, as deforestation and forest degradation are driven by consumption patterns in virtually every sector of the economy. Green Economy innovations resulting from REDD+ have the potential to increase the resource efficiency of many of these sectors.
REDD+ is so far backed by a total of US $6.27 billion. However, an estimated US $30 billion is projected to be needed each year from 2020. The IRP report seeks to encourage delivery of this funding by demonstrating that REDD+ approaches can support economic development and increase long-term returns on investments.
The report shows how activities supported by REDD+ can be designed to increase income by boosting output on land under cultivation, developing new green industries, encouraging forest-based ecotourism, and increasing sustainable production of commodities for which demand is increasing. For example, a stimulus package in the sustainable management of forests could provide up to 16 million additional jobs globally. At the same time, restoring just 15 per cent of degraded forest can double household income in rural areas in developing countries, as an example from Tanzania cited in the report shows.
It also points out that an increasing number of countries have Green Economy growth plans that clearly define the role of protecting forests and other natural capital.
The United Nations Collaborative Initiative on Reducing Emissions from Deforestation and Forest Degradation in Developing Countries (UN-REDD)—jointly implemented by the FAO, the United Nations Development Programme (UNDP) and UNEP—supports REDD+ readiness efforts in 49 partner countries in Africa, Asia-Pacific and Latin America.
Quotes
Achim Steiner, UN Under-Secretary-General and Executive Director of the United Nations Environment Programme (UNEP), said: “The true value of forests comes to life when national and local decision making processes are directed towards natural capital investment, supporting livelihoods and achieving sustainable economic growth. The ecosystem services provided by tropical forests are estimated at around US $6,120 per hectare per year. Despite this clear macroeconomic case, the total yearly forest loss averages 13 million hectares per year – equivalent to the surface of a football field being destroyed every three seconds.”
“REDD+ is a bold project that offers an opportunity for countries to pursue a more sustainable development pathway through the conservation, restoration and sustainable management of forests. We need to create the enabling conditions required for REDD+ to succeed from good governance and sustainable financial policies to equitable distribution of benefits. These enabling conditions are themselves the building blocks for an inclusive Green Economy,” he added.
H.E. Dr. Kuntoro Mangkusubroto, Head of the President's Delivery Unit for Development Monitoring and Oversight, Republic of Indonesia, said, "REDD is an entry point to empower citizens as stewards for a more sustainable, equitable, and economically viable Indonesia...through partnership, consultation, and collaboration, [we are] empowering Indonesia and Indonesians as owners and implementers."
For more information, please contact
Shereen Zorba, Head of News and Media, Tel. +254 788 526000 Email: Shereen.Zorba@unep.org
Michael Logan, UNEP Public Information Officer, +254 20 762 5211 / +254 725 939 620, michael.logan@unep.org
Notes to Editors
To download the report, please visit: http://www.un-redd.org/IRPReport/tabid/132330/Default.aspx#infographics
To download info-graphics visit: http://www.un-redd.org/IRPReport/tabid/132330/Default.aspx#infographics
The report’s recommendations, and additional facts and figures, are available at: http://www.unep.org/pdf/REDD_and_Green_Economy_factsheet_and_recommendations.pdf
About UNEP
Created in 1972, UNEP’s mission is to provide leadership and encourage partnership in caring for the environment by inspiring, informing, and enabling nations and peoples to improve their quality of life without compromising that of future generations. Visit: http://www.unep.org
About the UN-REDD Programme
Launched in 2008, the UN-REDD Programme is the United Nations collaborative initiative on Reducing Emissions from Deforestation and forest Degradation (REDD) in developing countries. It builds on the convening role and technical expertise of the Food and Agriculture Organization of the United Nations (FAO), the United Nations Development Programme (UNDP) and the United Nations Environment Programme (UNEP). The Programme supports national REDD+ readiness efforts in 49 partner countries, spanning Africa, Asia-Pacific and
Latin America. Visit: www.un-redd.org
About the International Resource Panel
The International Resource Panel was established in 2007 to provide independent, coherent and authoritative scientific assessments on the sustainable use of natural resources and the environmental impacts of resource use over the full life cycle. By providing up-to-date information and the best science available, the International Resource Panel contributes to a better understanding of how to decouple human development and economic growth from environmental degradation. UNEP hosts the secretariat for the panel. http://www.unep.org/resourcepanel/
Building Natural Capital: How REDD+ Can Support a Green Economy, a report by the International Resource Panel (IRP) and the UN REDD Programme, outlines how integrating REDD+ programmes into a Green Economy approach can conserve and even boost the economic and social benefits forests provide to human society.
The IRP report lays out recommendations to deliver the new integrated REDD+ and Green Economy approach, including better coordination, stronger private sector engagement, changes in fiscal incentive frameworks, greater focus on assisting policymakers to understand the role forests play in propping up economies, and equitable benefit sharing. The report stresses in particular the needs for a rights-based approach to ensure that benefits flow to the rural poor.
Reducing Emissions from Deforestation and Forest Degradation in Developing Countries (REDD) is the approach to cut greenhouse gas emissions from deforestation and forest degradation—estimated at up to 20 per cent of the global total—through payments for services. REDD+ is an expanded approach that includes the conservation and sustainable management of forests, and the enhancement of forest carbon stocks.
Forests support the livelihoods of 1.6 billion people, with the value of ecosystem services from tropical forests estimated at an average of US $6,120 per hectare each year. Despite these economic gains, forest loss averaged 13 million hectares per year between 2000 and 2010, according to the Food and Agriculture Organization of the United Nations (FAO). This market and policy failure will undermine sustainable development by destroying the natural capital that supports so many economies.
The report argues that integration of REDD+ into all economic planning processes is essential, as deforestation and forest degradation are driven by consumption patterns in virtually every sector of the economy. Green Economy innovations resulting from REDD+ have the potential to increase the resource efficiency of many of these sectors.
REDD+ is so far backed by a total of US $6.27 billion. However, an estimated US $30 billion is projected to be needed each year from 2020. The IRP report seeks to encourage delivery of this funding by demonstrating that REDD+ approaches can support economic development and increase long-term returns on investments.
The report shows how activities supported by REDD+ can be designed to increase income by boosting output on land under cultivation, developing new green industries, encouraging forest-based ecotourism, and increasing sustainable production of commodities for which demand is increasing. For example, a stimulus package in the sustainable management of forests could provide up to 16 million additional jobs globally. At the same time, restoring just 15 per cent of degraded forest can double household income in rural areas in developing countries, as an example from Tanzania cited in the report shows.
It also points out that an increasing number of countries have Green Economy growth plans that clearly define the role of protecting forests and other natural capital.
The United Nations Collaborative Initiative on Reducing Emissions from Deforestation and Forest Degradation in Developing Countries (UN-REDD)—jointly implemented by the FAO, the United Nations Development Programme (UNDP) and UNEP—supports REDD+ readiness efforts in 49 partner countries in Africa, Asia-Pacific and Latin America.
Quotes
Achim Steiner, UN Under-Secretary-General and Executive Director of the United Nations Environment Programme (UNEP), said: “The true value of forests comes to life when national and local decision making processes are directed towards natural capital investment, supporting livelihoods and achieving sustainable economic growth. The ecosystem services provided by tropical forests are estimated at around US $6,120 per hectare per year. Despite this clear macroeconomic case, the total yearly forest loss averages 13 million hectares per year – equivalent to the surface of a football field being destroyed every three seconds.”
“REDD+ is a bold project that offers an opportunity for countries to pursue a more sustainable development pathway through the conservation, restoration and sustainable management of forests. We need to create the enabling conditions required for REDD+ to succeed from good governance and sustainable financial policies to equitable distribution of benefits. These enabling conditions are themselves the building blocks for an inclusive Green Economy,” he added.
H.E. Dr. Kuntoro Mangkusubroto, Head of the President's Delivery Unit for Development Monitoring and Oversight, Republic of Indonesia, said, "REDD is an entry point to empower citizens as stewards for a more sustainable, equitable, and economically viable Indonesia...through partnership, consultation, and collaboration, [we are] empowering Indonesia and Indonesians as owners and implementers."
For more information, please contact
Shereen Zorba, Head of News and Media, Tel. +254 788 526000 Email: Shereen.Zorba@unep.org
Michael Logan, UNEP Public Information Officer, +254 20 762 5211 / +254 725 939 620, michael.logan@unep.org
Notes to Editors
To download the report, please visit: http://www.un-redd.org/IRPReport/tabid/132330/Default.aspx#infographics
To download info-graphics visit: http://www.un-redd.org/IRPReport/tabid/132330/Default.aspx#infographics
The report’s recommendations, and additional facts and figures, are available at: http://www.unep.org/pdf/REDD_and_Green_Economy_factsheet_and_recommendations.pdf
About UNEP
Created in 1972, UNEP’s mission is to provide leadership and encourage partnership in caring for the environment by inspiring, informing, and enabling nations and peoples to improve their quality of life without compromising that of future generations. Visit: http://www.unep.org
About the UN-REDD Programme
Launched in 2008, the UN-REDD Programme is the United Nations collaborative initiative on Reducing Emissions from Deforestation and forest Degradation (REDD) in developing countries. It builds on the convening role and technical expertise of the Food and Agriculture Organization of the United Nations (FAO), the United Nations Development Programme (UNDP) and the United Nations Environment Programme (UNEP). The Programme supports national REDD+ readiness efforts in 49 partner countries, spanning Africa, Asia-Pacific and
Latin America. Visit: www.un-redd.org
About the International Resource Panel
The International Resource Panel was established in 2007 to provide independent, coherent and authoritative scientific assessments on the sustainable use of natural resources and the environmental impacts of resource use over the full life cycle. By providing up-to-date information and the best science available, the International Resource Panel contributes to a better understanding of how to decouple human development and economic growth from environmental degradation. UNEP hosts the secretariat for the panel. http://www.unep.org/resourcepanel/
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