Inventário de emissões de dioxinas e furanos é lançado
Por Pnuma Brasil
O Inventário Nacional de Fontes e Estimativas de Emissões de Dioxinas e Furanosfoi lançado no dia 21, em cerimônia na sede do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), em Brasília. A publicação é um dos principais resultados do projeto Desenvolvimento de um Plano Nacional de Implementação (NIP, na sigla em inglês) no Brasil como primeira etapa da implementação da Convenção de Estocolmo sobre Poluentes Orgânicos Persistentes (POPs), implementado pelo PNUMA e executado pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA).
Presente no lançamento, a Ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, ressaltou o histórico de protagonismo do Brasil em convenções internacionais sobre compostos químicos e que a publicação ajudará no debate sobre qualidade ambiental e o monitoramento de poluentes.
“O Inventário é um primeiro passo importante e que mobiliza os atores para definir estratégias. A agenda continua e temos que ser ambiciosos sobre a participação do Brasil em tratados e convenções de qualidade ambiental e em outras áreas. Vejo o escritório do PNUMA no Brasil com esta mesma ambição. Quero que ele cresça e nos acompanhe para ampliar diálogos bilaterais e outras atividades de cooperação”, comentou Izabella Teixeira.
O Inventário Nacional de Fontes e Estimativas de Emissões de Dioxinas e Furanosfoi lançado no dia 21, em cerimônia na sede do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), em Brasília. A publicação é um dos principais resultados do projeto Desenvolvimento de um Plano Nacional de Implementação (NIP, na sigla em inglês) no Brasil como primeira etapa da implementação da Convenção de Estocolmo sobre Poluentes Orgânicos Persistentes (POPs), implementado pelo PNUMA e executado pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA).
Presente no lançamento, a Ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, ressaltou o histórico de protagonismo do Brasil em convenções internacionais sobre compostos químicos e que a publicação ajudará no debate sobre qualidade ambiental e o monitoramento de poluentes.
“O Inventário é um primeiro passo importante e que mobiliza os atores para definir estratégias. A agenda continua e temos que ser ambiciosos sobre a participação do Brasil em tratados e convenções de qualidade ambiental e em outras áreas. Vejo o escritório do PNUMA no Brasil com esta mesma ambição. Quero que ele cresça e nos acompanhe para ampliar diálogos bilaterais e outras atividades de cooperação”, comentou Izabella Teixeira.
A Representante do Escritório do PNUMA no Brasil, Denise Hamú, lembrou que o projeto é o primeiro com recursos do Fundo Global para o Meio Ambiente (GEF, na sigla em inglês) lançado pelo escritório nacional e que já começa a dar frutos. O Secretário de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano do MMA, Ney Maranhão, comentou alguns resultados do Inventário, como a maior concentração de poluentes nas regiões Sul e Sudeste.
Após o painel inicial, o Oficial de Programa da Unidade de Químicos da Divisão de Tecnologia, Indústria e Economia (DTIE) do PNUMA, Jorge Ocaña, fez um breve panorama sobre a implementação da Convenção de Estocolmo no mundo, dando ênfase à América Latina. “Damos apoio a 60 países, seis deles na região. Estamos prontos para auxiliar o Brasil a elaborar um plano mais amplo de ação em químicos para os próximos cinco anos”, completou.
O objetivo do projeto é capacitar o Brasil para a construção de um plano nacional de implementação para a Convenção de Estocolmo sobre POPs, ratificada pelo país em 2004. Dioxinas e furanos formam um grupo de 17 substâncias perigosas aos seres humanos e ao meio ambiente, com alto grau de persistência, e que estão no escopo da Convenção de Estocolmo. O Inventário apresenta um diagnóstico nacional da liberação de dioximas e furanos, informações essenciais para a definição de um plano de ação para a redução de emissões e que fará parte do plano nacional de implementação.