segunda-feira, 5 de setembro de 2011
 

Agenda - 120


XIII Fimai/Simai (XIII Feira e Seminário Internacional de Meio Ambiente Industrial e Sustentabilidade)
De 8 a 10 de novembro, em São Paulo (SP).
Realização: Ambiente Press – Comunicação Ambiental.
Informações pelos tels. (11) 3917-2878 e 0800-77-01-449, pelo email rmai2@rmai.com.br ou em www.fimai.com.br.

10 Congresso Brasileiro de Defesa do Meio Ambiente; tema: Cidades: Qualidade de Vida e Justiça Social 26 a 28 de outubro, no Rio de Janeiro (RJ).
Realização: Clube de Engenharia e Crea-RJ.
Informações pelo tel. (21) 2178-9256 ou em www.clubedeengenharia.org.br.

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Estante - 120


ARNT, RICARDO. O que os economistas pensam sobre sustentabilidade. São Paulo, 2010. 288p.

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO. Caderno de atividades 2009: Fórum Permanente de Desenvolvimento Estratégico do Estado do Rio de Janeiro Jornalista Roberto Marinho. Maio/2010. 47 p.

CASA DA MOEDA DO BRASIL. Cadernos da sustentabilidade, v.1 - Meio ambiente - Sistema de gestão ambiental (NBR 14001), Brasília, setembro 2010. 18p.

V.2 - Aplicação dos 3Rs - reduzir, reutilizar e reciclar, Brasília, Outubro 2010. 18p. V.3 - Eficiência energética, Brasília, Novembro 2010.

ELETROBRAS FURNAS. Projeto TRANSFORMADORES: educação, formação e transformação. São Paulo. 42p.

EMPRESA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO. A Cultura da Seringueira no Estado do Rio de Janeiro: perspectiva e recomendações técnicas/ Aldo Bezerra de Oliveira, Ciríaca A. Ferreira de Santana do Carmo, Renato Barbosa da Cruz (Coords.). Niterói: Pesagro-Rio, 2009. 136p.

INSTITUTO DE MANEJO E CERTIFICAÇÕES FLORESTAL E AGRÍCOLA. Desenvolvendo Salvaguardas Socioambientais de REDD+: um guia para processos de construção coletiva./ Tália Manceira Bonfate, Maurício Voivodic e Luís Meneses Filho – Piracicaba, SP: Imaflora, 2010. 40p.

INSTITUO DO PVC. Contribuição do PVC para o desenvolvimento Sustentável. São Paulo, 2004. 49p.

MINISTÉRIO FEDERAL PARA O MEIO AMBIENTE, PRESERVAÇÃO DA NATUREZA E SEGURANÇA NUCLEAR. Manual de Gestão da Biodiversidade pelas Empresas: guia prático de implementação. Brasília, 2011. 64p.

MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE. Áreas de Preservação Permanente e Unidades de Conservação & Áreas de Risco. O que uma coisa tem a ver com a outra? Relatório de Inspeção da área atingida pela tragédia das chuvas na Região Serrana do Rio de Janeiro. Brasília: MMA, 2011. 96p.

PROGRAMA DAS NAÇÕES UNIDAS PARA O MEIO AMBIENTE. Foro de Ministros de Médio Ambiente de América Latina y el Caribe: Informe Final de La XI Reunión. Peru: Pnuma,1998. 47p.

PROFOREST. Guia de Boas Práticas para Avaliações de Altos Valores para Conservação: Orientação práticas para profissionais e auditores. Reino Unido, 2008. 72p.

PLANETA SUSTENTÁVEL E EDITORA ABRIL. BIODIVERSIDADE e a nova economia no Brasil. 2010, 35p.

PALMA, Carol Manzoli. Petróleo: Exploração, Produção e Transporte sob aÓptica do Direito Ambiental. Campinas, SP, 2011. 223p.

THE COCA-COLA EXPORT CORPORATION. 125 Razões para acreditar em um MUNDO MELHOR. México, 2011. 279p.

SIEMEENS AG. Latin American green city index: assessing the environmental performance of Latin America’s major cities. Munich, 2010. 99p.

SOUZA FILHO, Benedito Fernandes de. A Cultura do Feijão no Estado do Rio de Janeiro. Niterói: Pesagro-Rio, 2010. 96p.

UNITED NATIONS ENVIRONMENT PROGRAMME. Contribuição das Unidades de Conservação Brasileiras para a Economia Nacional: Sumário Executivo/ Rodrigo Medeiros, Carlos Eduardo Frickmann Young, Helena Boniatti Pavese e Fábio França Silva Araújo; Editores – Brasília: Unep-WCMC, 2011. 42p.

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Inovação Sustentável


O presente artigo fundamenta-se na necessidade de consolidação, divulgação e aplicação da inovação sustentável na sociedade brasileira, como condição para o país atingir o desenvolvimento sustentável. Nesta perspectiva, durante a abertura do 23º Forum Nacional, realizado de 16 a 19 de maio de 2011, no Rio de Janeiro, o presidente do BNDES, Luciano Coutinho, assinalou a importância da inovação tecnológica com sustentabilidade para promover uma trajetória de desenvolvimento brasileiro no cenário internacional, em que hoje os principais competidores são a China e a Índia.

No Brasil, o ambiente de incentivo à inovação foi ampliado e consolidado com a criação da Lei do Bem (nº 11196/2005), da Lei de Inovação (nº 10973/2004) e da Política Industrial Tecnológica e de Comércio Exterior (PITCE – 2004). Tais iniciativas contribuíram para assegurar às empresas brasileiras o acesso a:

(i) mecanismos de incentivo fiscal à P&D semelhantes aos dos países avançados, de aplicação automática e sensível diminuição dos procedimentos burocráticos;

(ii) um sistema de subvenção a projetos voltados para o desenvolvimento tecnológico;

(iii) subsídios para a fixação de pesquisadores nas empresas;

(iv) pro-gramas dirigidos à inovação de capital empreendedor;

(v) arcabouço legal mais propício para a interação universidade/empresa; e

(vi) disseminação da propriedade industrial.

A partir daí, a preocupação com inovação fortaleceu suas raízes nas instituições do Estado, passando a orientar políticas, programas e decisões de investimento. A Política Industrial Tecnológica e de Comércio Exterior ensejou a criação do Conselho Nacional de Desenvolvimento Industrial (CNDI) e da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), voltados para a definição de diretrizes e para a coordenação da Política Industrial, respectivamente.

As agressões ambientais, originalmente locais, tornaram-se regionais e, nas últimas décadas, adquiriram a proporção de agressões ecossistêmicas globais. As principais consequências das agressões ao meio ambiente impostas pelo homem são a desertificação e perda da qualidade dos solos, o buraco da camada de ozônio, a degradação dos oceanos, a crise dos recursos hídricos, a redução da biodiversidade e a mudança climática. É do consenso geral que a sustentabilidade é uma questão transversal, que afeta todas as dimensões da atividade humana, de modo que a agenda mundial do século XXI será presidida pelas escolhas sobre como preservar o capital natural do planeta.

Ao longo da história, a inovação tem sido o motor da evolução científica e tecnológica da humanidade. A inovação surgiu como alternativa para a superação das dificuldades impostas pela natureza e para vencer a competição entre os humanos. Tradicionalmente, a inovação é vista como agregação de qualidade, incorporação de tecnologia e requisito para uma economia competitiva, com maior produtividade, com melhores empregos e salários. Na dimensão mercado, inovação significa maior qualidade, menores custos e menores prazos, com vistas a atender ou mesmo superar a expectativa dos clientes, e desse modo manter-se competitivo em relação aos concorrentes. Entretanto, a inovação possui outra dimensão, menos visível e conhecida, relacionada aos seus impactos potenciais, de curto, médio e longo prazos sobre a saúde das pessoas (trabalhadores, comunidades vizinhas às instalações industriais e consumidores), segurança das instalações, equipamentos e processos, e sobre o meio ambiente. É a dimensão SMS (Saúde, Meio Ambiente e Segurança).

A inovação consiste na criação de novos materiais, em novos usos para antigos materiais e na criação de novos processos de produção. Em todos os casos, a inovação significa a geração de novos perigos, sob a forma de materiais e energias. A ameaça atual intrínseca à inovação é a velocidade com que as mudanças estão acontecendo, envolvendo grandes quantidades de novos materiais e uso intensivo de energias, com forte impacto potencial sobre a saúde, a segurança, o meio ambiente e, consequentemente, sobre a própria vida no planeta.

NEWTON MIGUEL MORAES RICHA

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